sábado, 31 de janeiro de 2015

1593 - PAVILHÃO TAILANDÊS - JARDIM VASCO DA GAMA, BELÉM - LISBOA (PORTUGAL)

1593

Pavilhão tailandês [Jardim Vasco da Gama, Belém] - Lisboa (Portugal)

Todos os que visitem ou passem pela zona de Belém podem agora desfrutar de um pavilhão tailandês instalado no Jardim Vasco da Gama, entre o Palácio de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos.
Enquadrado de frente para o Tejo, o pavilhão, em estilo tradicional siamês, aberto dos lados, é composto por um embasamento de planta quadrangular onde amarra colunata simples de colunas a ouro e motivos a negro, sustentando um telhado dourado tipicamente sueste-asiático, mematado por beirais ponteagudos simbolizando a cabeça de "nagas" - a serpente mítica do hinduísmo e do budismo.
Esta infraestrutura trata-se de uma oferta do governo tailandês à cidade de Lisboa, enquadrada nas cerimónias de celebração dos 500 anos de relações diplomáticas entre Portugal e aquele país asiático.
[Fonte: Turismo de Lisboa].

+Foto de autor não identificado+
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domingo, 25 de janeiro de 2015

1592 - «SOMOS (OU SREMOS?») - JOÃO RUI DE SOUSA

1592

SOMOS (OU SEREMOS?)

Somos o que fomos noutras eras
e o que seremos longe no futuro
--Música do tempo, música das horas,
relógio incerto, intencional, impuro.

Somos (ou seremos?) o que em nós
acorda a vida, os sonhos, outros sonhos
e a última canção  --  a alegria  --.que vai
e volta, indecisa, no limiar da esperança.

Por quem nos tomamos, nós, que não sabemos?
Quem nos dói\por dentro em súbita alegria?
A espera e os olhos é tudo o que sentimos
desta viagem distante, deste dia.

                            (Circulação)

JOÃO RUI DE SOUSA

sábado, 17 de janeiro de 2015

1589 -« DO OURO » - ALBERTO DE LACERDA

1589

DO  OURO

Divinamente incrível como o vento
Não pròpriamente  o vento mas a brisa
Não pròpriamente incrível pois o vento
Desde a infância me recobre a vida
Mas ele o vento traz o inesperado
A aparição angélica na esquina
O sagrado terror das horas belas
Momentos prolongados
Absolutamente inenarráveis
Pois ninguém acredita
E a ninguém os diria

É tudo incrivel miraculoso
O Ouro por que a Rua se chamava
A minha angústia à sombra de Liaboa
A noite a noite branda E de repente
Em plena noite escura
Num rosto aquele dia
Um dia esplendoroso
Que mesmo que me fuja
Me deixou para sempre
As feridas da alegria

ALBERTO DE LACERDA


domingo, 11 de janeiro de 2015

1586 - «ELE DESEJAVA QUE A SUA AMADA ESTIVESSE MORTA» W. B. YEATS

1586

ELE DESEJAVA QUE A SUA AMADA
                 ESTIVESSE MORTA

Se fria e morta jazesses,
E a Oeste se fossem apagando as luzes,
Virias até mim, inclinando a cabeça,
E a minha fronte em teu peito repousaria;
Murmurarias ternas palavras,
Perdoando-me, porque amavas morta:
Não te havias de levantar e partir tão apressada
Ainda que teu seja esse querer de pássaro silvestre,
Ainda que saibas o lugar dos teus cabelos
Junto às estrelas, ao sol, à lua:
Desejava, minha amada, que na terra jazesses
Sob as grandes folhas,
Enquanto uma a uma se fossem apagando as luzes

W.  B. YEATS

sábado, 10 de janeiro de 2015

1585 - «ALIJÓ» VILA REAL (PORTUGAL)

1585

«ALIJÓ»  VILA REAL  PORTUGAL

1584 - BERTOLT BRECHT

1584

SOBRE UM LEÃO CHINES
ESCULPIDO NUMA  RAÍZ DE CHÁ

Os maus temem as tuas garras
Os bons alegram-se com o teu garbo
O mesmo 
Quizera eu que do meu verso
Digam

BERTOLT  BRECHT




sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

1583 - PORTO SANTO - MADEIRA PORTUGAL

1583

PORTO SANTO, MADEIRA PORTUGAL

1582 - «DOIS GUMES» - ALBERTO DE LACERDA

1582

DOIS GUMES

Marcar o passo pelo compasso da vida.
Regressar finalmente. Dizer pouco.
As palavras são silêncios de dois gumes.
Dizer muito pouco
Ver o perfil
Das coisas
Até que o centro regresse
Voluntàriamente. Destruí-las?
Até serem amor dentro de nós.

Para poder cantar uma vez mais.

ALBERTO DE LACERDA