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DO OURO
Divinamente incrível como o vento
Não pròpriamente o vento mas a brisa
Não pròpriamente incrível pois o vento
Desde a infância me recobre a vida
Mas ele o vento traz o inesperado
A aparição angélica na esquina
O sagrado terror das horas belas
Momentos prolongados
Absolutamente inenarráveis
Pois ninguém acredita
E a ninguém os diria
É tudo incrivel miraculoso
O Ouro por que a Rua se chamava
A minha angústia à sombra de Liaboa
A noite a noite branda E de repente
Em plena noite escura
Num rosto aquele dia
Um dia esplendoroso
Que mesmo que me fuja
Me deixou para sempre
As feridas da alegria
ALBERTO DE LACERDA
DO OURO
Divinamente incrível como o vento
Não pròpriamente o vento mas a brisa
Não pròpriamente incrível pois o vento
Desde a infância me recobre a vida
Mas ele o vento traz o inesperado
A aparição angélica na esquina
O sagrado terror das horas belas
Momentos prolongados
Absolutamente inenarráveis
Pois ninguém acredita
E a ninguém os diria
É tudo incrivel miraculoso
O Ouro por que a Rua se chamava
A minha angústia à sombra de Liaboa
A noite a noite branda E de repente
Em plena noite escura
Num rosto aquele dia
Um dia esplendoroso
Que mesmo que me fuja
Me deixou para sempre
As feridas da alegria
ALBERTO DE LACERDA
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