sexta-feira, 30 de novembro de 2012

809-CHURCHILL


809-E F E M É R I D E S


30 DE NOVEMBRO


 1874 - Nascimento de Sir Winston Churchill      Faleceu a 24 de Janeiro de 1965

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

808-EFEMÉRIDES

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808-E F E M É R I D E S


29 DE NOVEMBRO


 1923 – Violento temporal desencadeia-se em Lisboa
Fotomontagem: imagem de um tufão colocada sobre o céu de uma fotografia actual da parte ocidental de Lisboa
A 29 de Novembro de 1923, um grande tufão passa, às oito e meia da manhã, sobre a cidade de Lisboa, acompanhado de grossa chuva, causando bastantes estragos e inundações em Santo Amaro, Regueirão dos Anjos, Intendente, Boavista e outros pontos baixos da capital.



Fonte: O Primeiro de Janeiro n.º 281, de 30-11-1923, 55º ano, p. 1

 1924 - Morte de Giacomo Puccini      Nasceu em 22 de Dezembro de 1858
A 29 de Novembro de 1924, morre, vitimado por um cancro na garganta, o compositor italiano Giacomo Puccini. Escreveu as sua primeiras peças para órgão influenciado pelas canções folclóricas da Toscana e pelo estilo verdiano. É autor, entre outras, das seguintes óperas: La BohèmeMadame Butterfly e Tosca.

  

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

807-JEREMIAS PROFETA *

807-JEREMIAS PROFETA (FILME COMPLETO)









806-ABRAÃO * (34)



806-FILME DE ABRAÃO COMPLETO
















Abraão no momento em que ia sacrificar seu filho Isaque

.wmv Sacrifice of Abran

É PRECISO TER UMA GRANDE FÉ....!













sexta-feira, 23 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

804-HISTÓRIA DE ISRAEL *


804-O Melhor Documentário sobre a

 História de Israel e do povo judeu

 [Completo]


803-AS ILHAS MAIS BONITAS *


803-ilha de bora-bora a ilha mais bonita do mundo

















Polinesia, bora bora, moorea, il nostro viaggio di nozze #1



















Viagem Virtual - Tahiti - Parte 1 - Em HD


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

802-veja para onde vai o nosso dinheiro *

802-http://www.youtube.com/watch?
 
            Clique acima no 

http:www.youtube.com/watch ? 

e veja para onde vai o seu dinheiro,


neste país de ladrões...


                         ***

DESDE DE 2010 QUE ESTOU A SER


ROUBADO DA MINHA PENSÃO EM


MAIS 30 EUROS. ANDA UMA PESSOA


A TRABALHAR E A DESCONTAR


DURANTE 43 ANOS PARA AGORA ESTAR


A SE ROUBADO POR ESTES CABRÕES.



                           
ESTES FILHOS DA PUTA EM JULHO 

ROUBARAM-ME O SUBSÍDIO DE FÉRIAS

E EM NOVEMBRO O SUBSÍDIO DE NATAl. 

OS FILHOS DA PUTA QUE VOTARAM 

NELES TAMBÉM SÃO CULPADOS.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

799-TITANIC MISTÉRIO RESOLVIDO *


799-Titanic 100 Años Después Misterio 

Resuelto (Audio Latino)














TITANIC: MISTÉRIO RESOLVIDO *** EPISÓDIO COMPLETO 


798-HISTORY CHANNEL - JORNADA AO CENTRO DA TERRA * (32)


798-History Channel - Jornada ao Centro da Terra (Documentário Completo &  Dublado)


797-DEUS E O UNIVERSO * (31)


797-O Universo 6ª Temporada- Deus e o Universo - History Channel (Dublado)


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

794-A COR DO PARAÍSO - FILME *

794-ESTE É UM DOS MAIS BONITOS E EMOCIONANTES FILMES DOS ÚLTIMOS TEMPOS, UMA PRODUÇÃO IRANIANA QUE RECEBEU VÁRIOS PRÉMIOS. DOBRADO EM PORTUGUÊS DO BRASIL.
(Filme completo)

793-FERNANDO PESSOA - SONETOS EM INGLÊS



793-SONNET III
When I think my meanest line shall be
More in Time’s use than my creating whole,
That future eyes more clearly shall feel me
In this inked page than in my direct soul;
When I conjecture put to make me seeing
Good readers of me in some aftertime,
Thankful to some idea of my being
That doth not even my with gone true soul rime;
An anger at the essence of the world,
That makes this thus, or thinkable this-wise,
Takes my soul by the throat and makes it hurled
In nightly horrors of despaired surmise,
   And I become the mere sense of a range
   That lacks the words whose waste might ‘suage

                                ***

Quando penso que a minha mais simples linha permanecerá
Além do Tempo mais do que toda a minha criação,
Que futuros olhos mais claramente me sentirão
Nestas páginas escritas mais que a minha direta alma;
Quando conjeturo colocar-me em evidência
Bons leitores de mim em tempos vindouros
Gratos por alguma idéia do meu ser
E não pela minha verdadeira esvaída alma-rima;
Uma raiva na essência do mundo
Que assim o faz, ou sabiamente o pensa
Pega minha alma pela garganta e a atira
Em horrores noturnos de desesperada desconfiança
   Eu me torno, o mero sentir de uma fúria
   Que necessita de palavras cujo desperdício pode amenizar
                           
                              ***

Primeiro poema                                        


Ó terras de Portugal 
Ó terras onde eu nasci 
Por muito que goste delas 
Inda gosto mais de ti. 

Fernando Pessoa  
1895
(Primeiro poema de Fernando Pessoa dedicado a sua mãe quando ainda era criança)
   
                              ***            

Se depois de eu morrer,
quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas
- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.



Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925

domingo, 11 de novembro de 2012

792-FERNANDO PESSOA - AUTOPSICOGRAFIA


792-Fernando Pessoa
Portugal1888 // 1935Poeta
O Futuro de PortugalO que calcula que seja o futuro da raça portuguesa? 
— O Quinto Império. O futuro de Portugal — que não calculo, mas sei — está escrito já, para quem saiba lê-lo, nas trovas do Bandarra, e também nas quadras de Nostradamus. Esse futuro é sermos tudo. Quem, que seja português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma só nação, de uma só fé? Que português verdadeiro pode, por exemplo, viver a estreiteza estéril do catolicismo, quando fora dele há que viver todos os protestantismos, todos os credos orientais, todos os paganismos mortos e vivos, fundindo-os portuguesmente no Paganismo Superior? Não queiramos que fora de nós fique um único deus! Absorvamos os deuses todos! Conquistamos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os Outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses. Ser tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa! Criemos assim o Paganismo Superior, o Politeísmo Supremo! Na eterna mentira de todos os deuses, só os deuses todos são verdade. 

Fernando Pessoa, in 'Portugal entre Passado e Futuro'
Autopsicografia
Fernando Pessoa    com 10  anos   em  Durban



O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
27/11/1930

Uma visão breve sobre a vida e a obra do maior poeta da língua portuguesa:

- 1888: Nasce
 Fernando Antônio Nogueira Pessoa, em Lisboa.

- 1893: Perde o pai.

- 1895: A mãe casa-se com o comandante João Miguel Rosa. Partem para Durban, África do Sul.

- 1904: Recebe o Prêmio Queen Memorial Victoria, pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.

- 1905: Regressa sozinho a Lisboa.

- 1912: Estréia na Revista Águia.

- 1915: Funda, com alguns amigos, a revista Orpheu.

- 1918/1921: Publicação dos
 English Poems.

- 1925: Morre a mãe do poeta.

- 1934: Publica
 Mensagem.

- 1935: Morre de complicações hepáticas em Lisboa.


Os versos acima foram extraídos do livro "
Fernando Pessoa - Obra Poética", Cia. José Aguilar Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 
1

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

788-FERNANDO PESSOA - UM GÉNIO PORTUGUÊS *

788-FERNANDO PESSOA - UM GÉNIO
PORTUGUÊS

CHOVE HÁ SILÊNCIO
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva 
Não faz ruído senão com sossego. 
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva 
Do que não sabe, o sentimento é cego. 
Chove. Meu ser (quem sou) renego... 

Tão calma é a chuva que se solta no ar 
(Nem parece de nuvens) que parece 
Que não é chuva, mas um sussurrar 
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. 
Chove. Nada apetece... 

Não paira vento, não há céu que eu sinta. 
Chove longínqua e indistintamente, 
Como uma coisa certa que nos minta, 
Como um grande desejo que nos mente. 
Chove. Nada em mim sente... 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"