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EFEMÉRIDES
CHARLES BAUDELAIRE
9 de Abril de 1821 - Nascimento
31 de Agosto de 1867 - Morte,
aos 46 anos.
Natural de Paris. Poeta, ensaísta, tradutor.
LIVRO DE REFERÊNCIA "AS FLORES DO MAL" :
EFEMÉRIDES
CHARLES BAUDELAIRE
9 de Abril de 1821 - Nascimento
31 de Agosto de 1867 - Morte,
aos 46 anos.
Natural de Paris. Poeta, ensaísta, tradutor.
As Flores do Mal reúnem, de modo exemplar, uma série de
motivos da obra do poeta:
a queda; a expulsão do paraíso; o amor; o erotismo; a
decadência; a morte; o tempo;
poemas nem lendas nem nada que tenha que ver com uma forma narrativa.
Não
há nelas nenhum discurso filosófico. A política está ausente por completo.
há nelas nenhum discurso filosófico. A política está ausente por completo.
As descrições,
escassas, são sempre densas de significado. Mas no livro tudo
é fascinação, música, sensualidade abstracta e poderosa.»
«Neste livro atroz,
pus todo o meu pensamento, todo o meu coração, toda a minha
religião (travestida),
todo o meu ódio.»,
escreveu Baudelaire sobre
este livro numa carta.LIVRO DE REFERÊNCIA "AS FLORES DO MAL" :
É preciso estar sempre embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."
Charles BaudelaireMas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Mas embriagai-vos.
E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: 'É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira'."
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