sexta-feira, 30 de setembro de 2011

215-EFEMÉRIDES

215-Este é o último post do mês de Setembro de 2011. O mês de Setembro é o mês em que a igreja católica celebra a Bíblia. O nome de "Bíblia" vem do grego "Biblos", nome da casca de um papiro do século XI a.C. Os primeiros a usarem a palavra "Bíblia" para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos de Cristo, no século II d.C.
    Em 30 de Setembro do ano 100 da era cristã, os rabinos judeus reuniram-se no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes) no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

214-CITAÇÕES

214-"É bem possivel que por detrás das nossas percepções mentais, se ocultem mundos inteiros, dos quais não temos noção."              
Albert Einestein

terça-feira, 27 de setembro de 2011

213-FLORBELA ESPANCA*

213-Amar
Teresa Silva Carvalho

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar, Amar! E não amar ninguém!


Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!


E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada
Que me saiba perder... pra me encontrar...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

212-ACQUES BREL*

212-Ne me quitte pas
Il faut oublier
Qui s´enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A saboir comment
Oublier ces heures
Qui tuaitent parfois
A coups de porquoi
Le coeur de bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t´offrirais
Des perles de pluie
Vennes de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu´aprés ma mort
Pour coubrir ton corps
D´or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l àmour sera roi
Où `l àmour sera loi
Où tu sera reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

211-ALMEIDA GARRETT*

211-RECORDANDO MADALENA IGLÉSIAS

BARCA BELA

Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão Bela,
O pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Ó pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la,
Ó pescador!
Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela
Inda é tempo foge dela,
Foge dela, Ó pescador !

domingo, 25 de setembro de 2011

210-ZEARANTES*

210-VÍDEO MUSICAL E POESIA
                                                               
vale a pena ver e ouvir                        
Veja este vídeo com a tela cheia
click duas vezes e entre no "youtube"

209-BERTROLT BRECHT

209-PERGUNTAS DE UM OPERÁRIO LETRADO


Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis.
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia,tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A  tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.


O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sòzinho?
César venceu os gauloses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espenha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a Guerra dos Sete Anos.
Quem mais a ganhou?


Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?


Tantas histórias
Quantas perguntas.


PRIVATIZAR


Privatizaram sua vida
Seu trabalho
Sua hora de amar
E seu direito de pensar.
É da empresa privada
O seu passo em frente
Seu pão e seu salário
E agora não contente querem
Privatizar o conhecimento
A sabedoria
O pensamento
Que só à humanidade pertence.


Bertolt Brecht

sábado, 24 de setembro de 2011

208-GONÇALO SALGUEIRO*

208-Gonçalo Salgueiro canta Camões

Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida, descontente,
Repousa lá no Céu eternamente
E viva eu cá na Terra sempre triste,

Se lá no assento etéreo onde subisto,
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Algua coisa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,

Roga a Deus que teus encurtou
Que tão cedo de cá me levou a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Luis Vaz de Camões

207-CONCEITOS

207-O que efectivamente diferencia a direita da esquerda (simplifico por uma questão de entendimento) é o conceito básico da vida. Enquanto que para a esquerda o direito à vida é o direito à dignidade, à saúde e à formação, para a direita é o direito à sobrevivência, sendo tudo o resto bondade.

É por isso que a direita olha de soslaio para os mais desfarecidos, considerando-os pobres e mal agradecidos, é por isso que lhes é indeferente cortar nos transplantes ou no papel higiénico.

Por não terem o conceito, que é para os povos de esquerda o direito básico da vida, os povos da direita agem por caridade que, como se sabe, se pratica só com o que lhes sobra e se lhes apetece e merece agradecimento e submissão.

É aqui que tudo reside.
LNT

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

206-SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN*

206-(click duas vezes neste vídeo, entre no "youtube" e veja
                          com o ecrã cheio
                   QUANDO

terça-feira, 20 de setembro de 2011

205-REFLEXÃO DO DIA*

205-Eu sugeria que se desse a independência à Madeira ou fosse vendida aos ingleses e com esse dinheiro podiamos pagar a nossa dívida.
«Quando o soba da Madeira está à rasca vem chular os cubanos do contenente»
«O que tem de ser dito é simples: para que serviu esta autonomia progressiva de Jardim [na Madeira] se tudo terminou socraticamente nesta falsidade? Esta autonomia é sobretudo dele. O que aliás serve de aviso para os nossos regionalistas. Como estaria Portugal se o território estivesse integralmente regionalizado? Quantas dívidas ocultas não estariam agora a ser descobertas?»
Pedro Lomba, no Público
                                                                                                                                                                                                               

sábado, 17 de setembro de 2011

204-O FANTASMA DA ÓPERA*

204-Como tenho muitos filmes em "DVD", e muitos em formato multicanal, que fui coleccionando ao longo do tempo, e como já muito tempo que não o vejo, hoje apeteceu-me rever "O Fantasma da Ópera". É um filme muito agradável de se ver. É um musical, um drama musical que gira em torno de um triangulo amoroso entre o Fantasma que vive na Ópera e que ninguém sabe quem é, a Cristina, uma jovem soprano muito bonita e o Raul que apareceu na Ópera e que, sem o saber, foi ao encontro de Cristina, sua companheira nas brincadeiras de criança.
Le Fantôme de L´Ópera (O Fantasma da Ópera) é um romance francês escrito por Gaston Leroux, inspirada no livro de Trilby de George du Maurier. publicado pela primeira vez em 1910, Foi desde então adaptada inúmeras vezes  para o cinema e actuações de teatro, atingindo o seu auge ao ser adaptada para a Broadway, por Andrew Lloyd Webber e Richard Stilgoe. O espectáculo bateu o recorde de permanencia na Broadway superando (Cats), e continua em palco até hoje  desde a estreia em 1986. É o musical mais visto de sempre, visto por mais de 100 milhões de pessoas,  e também a produção de entretenimento com mais sucesso que alguma vez existiu, rendendo mais de 5 bilhões de dólares. Ao constatarem o grande interesse por parte do público deste musical da Broadway, a produção quase foi obrigada a tranpor para o cinema este musical, e fizeram-no em grande estilo, podendo assim ser estendido a um público mais alargado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

203-Fernando Pessoa

203-Frases de Fernando Pessoa:

Ás vezes ouço passar o vento; e só de o ouvir passar, vale a pena ter nascido.

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhámos, nisso, um dia a menos nela.

Frases de Jesus Cristro:

Aquele que crê em mim nunca estará sozinho.

Para isto eu nasci e vim ao mundo, para dar testemunho de verdade; todo o que está pela verdade, ouve a minha voz.

Frases de Albert Einstein:

Procure ser um homen de valor, em vez de ser um homem de sucesso.

Não quero ser um génio ... Já tenho problemas suficientes ao tentar ser um homem.

202-LADROAGEM*

202-pilhagem, pura e simples
"qundo digo que, anda tudo a roubar, não é figura de estilo, não! anda mesmo tudo a roubar, até as confederações de patrões e sindicatos recebem alguma coisa do que nos é subtraido, a título de preparação de reuniões, e são estes valentes filhos da puta que advogam a redução das pensões para as quais descontámos em devido tempo, os cortes na saúde, educação e outras redestribuições do esforço do nosso trabalho.
a lógica é simples. a redistribuição deve ser feita por entre a minoria que está no poder. quem trabalha, que se foda, e desculpem a linguagem, mas não há outra adjectivação para esta canalha de merda."

publicada por AC, em NA

domingo, 11 de setembro de 2011

201-Neil Diamond*

201-A fool For You
I´m a fool for you love
And it scares me somehow
What I do  for wour love
And what I need from you now
It´s all because of you
You´ve gone  beyond all my pride
To where my dream world begins
To where the little man hides
I need you so bad
And you´re so far inside me now
That I hardly know
What to say or what to do
I´m a fool for you
I´m a fool for you
It´s a wide open world
And it´s easy to fall
In the eyes of the world
When you reach for it all
But it´s because of you
You´ve overcome all my fears
You found your  way  down  the road
To where  I hide all  my tears
And I need you so bad
And you you´re so far inside me now
That I ca´t turn you away
And you´re so far  inside me now
That I can´t hardly know
What to say or what to do
Well you´re so far inside me now
That I hardly  know
What to say  or what to do
And you´re so far inside me now
That I harly know

200-AS TORRES QUE CAÍRAM COMO UM BARALHO DE CARTAS

200-Faz hoje precisamente 10 anos, uma terça-feira, escrevia eu no meu diário:
Estava eu a ver o Telejornal das 13 horas, quando subitamente, vejo no ecrã algo que, de início, julguei tratar-se de publicidade a um qualquer filme de ficção ou um desses filmes de guerra e violência que os americanos tão bem sabem fabricar e que muitas vezes servem de inspiração para muitas acções terroristas e criminosas.
Desta vez a realidade foi mais cruel que a ficção. Com tantos sequestros e desvios de aviões que se têm verificado por esse mundo, há já vários anos, como é possível deixar ainda que terroristas criminosos se misturem com simples passageiros e não sejam tomadas as mais simples e elementares medidas de segurança. Como é possível deixar que um intruso qualquer entre na cabine de um piloto com a facilidade com que o faz? Não dá para entender.
Foram quatro aviões civis americanos transformados em mísseis que destruiram, nun ápice, os símbolos do poder económico e militar  dos Estados Unidos da América. As Torres do World Trade Center, em Nova Iorque, símbolos do comércio mundial, desmoronaram-se de um momento para o outro, como um caselo de cartas, deixando debaixo dos seus escombros milhares de vítimas inocentes. A grande fortaleza que é o Pentágono, símbolo do poder militar, em Washington, nada pode fazer contra um avião transformado em míssil, por um suicida criminoso e ignóbil fanático.
Estes trágicos acontecimentos são um mau augúrio para o começo de um novo século. A partir de hoje, 11 de Setembro de 2001, nada ficará como dantes.

sábado, 10 de setembro de 2011

199-EFEMÉRIDES

199-Efemérides

Hoje é o dia 10 de Setembro. No dia 10 de Setembro de 1740 nasceu Nicolau Tolentino (174o-1811) Poeta predominantemente satírico, a sua obra situa-se num período de transição do arcadismo para o pré-romantismo.
Nicolau Tolentino era estudado no meu 5º.ano do liceu.

Chaves na mão, melena desgrenhada,
Batendo o pé na casa, a mãe ordena
Que o furtado colchão, fofo e de pena,
A filha o ponha ali ou a criada.

A filha, moça esbelta e aperaltada,
Lhe diz coa doce voz que o ar serena:
- «Sumiu-se-lhe um colchão? É forte pena;
Olhe não fique a casa arruinada...

- «Tu respondes assim? Tu zombas disto?
Tu cuidas que, por ter pai embarcado,
Já a mãe não tem mãos?» E, dizendo isto,
Arreme-lhe à cara e ao penteado.
Eis senão quando (caso nunca visto!)
Sai-lhe o colchão de dentro do toucado.

Nicolau Tolentino

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

198-Luís Vaz de Camões*

198-Verdes são os campos
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração
     Canta José Afonso
Campo que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pastais
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

197-SOMOS UM PAÍS POBRE

197-Somos um país pobre
Durante anos,  durante demasiados anos, andaram a vender-nos uma falácia, Governos de várias cores políticas, insuflados de optimismo, garantiram-nos que éramos um país rico: inundados de fundos "estruturais", aconchegados  pelo carinhoso abraço que nos dava a "Europa", faziamos enfim  parte do selecto clube das nações prósperas.

Transformámo-nos, ipso facto, num paraíso de consumo: roupas cara a crédito, férias a crédito, recordistas do número de telemóveis, de computadores, de sgunda habitação. Tornámo-nos "proprietários de imóveis - e porque heveriamos de adquirir um T2 se o fácil crédito bancário nos sugeria a compa de um T4?

Corremos aos stands para garantir o título de propriedade de um todo-o-terreno, de um topo-de-gama: ninguém nos veria com uma viatura  inferior à do nosso vizinho ou do nosso colega de escritório, era o que mais faltava.

Agimos como ricos. Convencidos, de facto, que éramos ricos - a conversão do escudo em euro elevava-nos, sem aparente esforço, ao estatuto económico dos alemães. Em mil discursos falaram-nos nad maravilhas do "investimento público", no prodígio das grandes infra-estruturas dignas de encher o olho: havia 20 mil novas rotundas  para construir em vilas e cidades, havia novas habitações prontas a erguer  no país  dos 500 mil fogos vazios, indeferente à reabilitação hurbana. E a "alta velocidade" ferroviária  levar-nos-ia  sem demora à Europa das luzes.

Tudo isto enquanto fechavam fábricas, se abandonavam os campos, se desmantelava a frota pesqueira, se encerravam minas e explorações pecuárias, se descuidava o nosso vasto património florestal. Qual o problema? O milagre da multiplicação dos fundos  oriundos de Bruxelas  tolvava-nos a razão, as baixas taxas de juro estimilavam  novas vagas de consumo, a retórica política transbordava de optimismo. E as raras Cassandras nacionais ertam corridas a pontapé pela agremiação dos comentadores, sempre conformada ao discurso ofial.

Esse discurso garantia-nos  que éramos ricos. Mesmo sem produzr. Mesmo a importar  80% do que comíamos - com recurso a dinheiro emprestado. Um dia - há pouco tempo - despertámos do longo sono, abrindo os olhos para a realidade. Que pode ser descrita em  quatro sucintas palavras: somos um país pobre.

O optimismo oficial  emigrou para parte incerta. E a elite dos comentadores, sempre pronta a virar  na direcção do vento, tornou-se um reduto de Cassandras, qual delas mais agoirenta que as outras.
Somos um país pobre : a era das ilusões chegou ao fim.
Pedro Correia

terça-feira, 6 de setembro de 2011

196-MANUEL ALEGRE*

196-Trova do vento que passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sinho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
porque vai de olhos no chão.
Silêncio - é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas)

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguem que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempos de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

195-O PRIMEIRO MENTIROSO

195-Sai uma martelada no mentiroso 

Alvo da crítica de Marcelo foi o discurso do primeiro-ministro na Universidade de Verão da JSD, onde Passos Coelho apontou 2012 como o início do fim da crise.

"Isto não bate certo com o que disse o ministroVitor Gaspar. Na altura em que a senhora Lagarde vem dizer que a crise mundial pode agravar, o primeiro-ministro não pode dizer que a crise portuguesa em 2012 acabou, porque o ministro das Finanças disse que em 2015 há tantos desempregados como há hoje".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o que foi feito até agora - aumento de impostos - "não é diferente do governo de Sócrates", salientou o comentador.

Uma martelada do professor Martelo no nariz do mentiroso do PPC
LM

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

194-UM PROVÉRBIO CHINÊS

194-VOU COMEÇAR O PRIMEIRO POST DO MÊS
DE SETEMBRO COM UM PROVÉRBIO CHINÊS:

"Dinheiro perdido, nada perdido; saúde perdida, muito perdido; carácter perdido, tudo perdido."