segunda-feira, 31 de outubro de 2011

247-EFEMÉRIDES DO DIA 31 DE OUTUBRO DE 2011

247-31 de Outubro: Dia das Bruxas (Halloween)
  • No dia 31 de Outubro do ano 475, Rómulo Augusto é o último imperador a assumir o trono do Império Romano do Ocidente.
  • No dia 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero publica as 95 teses da sua Reforma.
  • No dia 31 de Outubro de 1918 a Hungria torna-se independente do império austro-húngaro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

246-EÇA DE QUEIRÓS in ´FARPAS´

246-Nós Estamos num Estado Comparável à Grécia. nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa - citam-se ao par  a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte.

Eça de Queirós, in´Farpas (1872)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

245-PARA A MADALENA*

            245-"CHIQUITITA"  -  Instrumental
ESTE VÍDEO É DEDICADO À MADALENA

terça-feira, 25 de outubro de 2011

243-CAROLINE COSTA*

243-Agora vamos ouvir uma garota de 12 anos, Carolina Costa, com um incrivel talento - vai cantar "My Heart will Go on" de Celine Dion.

242-FERNANDO PESSOA - PROVÉRBIOS

  • 242-Cão velho quando ladra, dá concelho.
  • Mil amigos são de menos, um inimigo é de mais.
  • Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.
  • Os ignorantes, que acham que saben tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida:  aprender.
  • Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.
  • Tenho pensamentos , se pudesse revelá-los e fazê-los reviver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
  • Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de concelhos.
  • Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
  • Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amenos).
  • O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.
  • Falar é ter demasiada consideração pelos outros. Pela boca morrem o peixe e Oscar Wilde.

domingo, 23 de outubro de 2011

241-Música da Galiza-Luar na Lubre-Canto do Andar*

241-Luar da Lubre
Actuación en  directo en Vigo no concerto integrado na VII Mostra
de Oralidade Galego-Portuguesa organizado polas asociación
Ponte ... nas Ondas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

239-Frases de Aristóteles

  • 239-O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
  • O ignorante afirma, o sábio  duvida, o sensato, reflete.
  • A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
  • Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como para se estar são bastasse desejar a saúde...
  • A esperança é sonho do homem acordado.
  • Devemo-nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem connosco.
  • A amizade perfeita apenas pode existir entre os bons.

238-Luís de Camões*

238-Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.




Ela só quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu aparttar-se de ua outra vonbtade,
que nunca poderá ver-se apartada

Ela só viu as lágrimas em fio,
de uns e outros olhos derivadas
se acrescentaram em grande e largo rio,

Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanço às almas condenadas.
          
               Luís de Camões

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

237-Burros e f. da p.

237-filhos da puta

Um governante que assume em privado que trama com austeridade um grupo social, neste caso os funcionárioa públicos, porque não são a base eleitoral do seu governo não pode ter outra designação do que a de filho da puta e é tão filho da puta que duvido que a dita não o seja mesmo, pelo até me dispenso de pedir desculpa à senhora. Que um presidente da Junta leve os velhotes a passear a Fátima em sinal de agradecimento é uma coisa, um governo concentrar quase toda uma austeridade brutal num pequeno grupo porque não conta  com os seus votos é algo de inadmissível. O ou os\filhos da puta que se justificaram desta forma estão ao nível da formação ética de um sargento do exército do Idi Amin Dada.

Ao nível ético e ao nível intelectual pois não ser filho da puta para o dizer, bastaria pensar, dizer tal enormidade implica também que temos ministros tão burros  como os cabos do exército de Idi Amin Dada. O país ficou a saber que Passos Coelho escolheu as medidas não em função dos seus alvos eleitorais e que Vitor Gaspar  não as avaliou em função  do impacto económico mas sim do impacto eleitoral. Temos um governo com burros mas não só, com gente pouco séria que se apresenta como portadora de grande competência mas que na privacidade dos seus gabinetes comportam-se ao nível  da varina, e agora sim, peço desculpa às varinas que não merecem tal comparação.

Agora foram os funcionários públicos, amanhã serão os agricultores que não votaram no CDS a serem excluídos  dos subsídios do FEOGA, serão os empresários que não se manifestem a favor de Passos Coelho que não serão apoiados pelo AICEP, serão os militantes da oposição a serem excluídos dos concursos públicos. Quem votou CDS ou PSD terá direito aos favores do Estado e a  uma economia sem austeridade, quem não vota nos partidos do governo serão excluídos.

Só que o ministreo que confessou a sua pequenez é mesmo burro, desde logo porque ignora quão importantes foram os professores e os magistrados para a vitória eleitoral da direita, mas também porque não sabe fazer contas e ainda pensa que todos os portugueses são tão filhos da puta como ele, além disso esquece que nem todos os funcinários públicos são solteiros ou casados com funcionários públicos, para além de terem pais, filhos e amigos, isto é a medida atinge directa ou indirectamente gente mais do que suficiente para derrubar qualquer governo.

O mínimo que se esperaria de Pedro Coelho, se é que ele não é um dos filhos da dita, é que demita o ou os filhos da puta do seu governo que pensam de tal forma. E de Cavaco Silva, já que há muito que deixou de se comportar como presidente de todos os portugueses, ao menos que exija ao governo que respeite as aparências e faça de conta que governa para uma Nação e não para uma clientela oportunista..
in O Jumento.

236-Fernando Pessoa*

236-Ó sino da minha aldeia
Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
E é tão triste o teu soar
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

235-A Galiza musical*

235-O SON DO AR - LUAR DA LUBRE

234-Thomas Mann

234-Penso muitas vezes no dia em que vislumbrei o mar pela primeira vez. O mar é grande, o mar é imenso, o meu olhar vagueava pela praia fora e esperava ser libertado: mas ao fundo, porém, estava o horizonte, porque razão tenho eu um horizonte? Da vida eu esperei o infinito.

In  Desilusão (Tristão e Outros Contos)
Thomas Mann

233-Jorge Luis Borges

233-Tenho a suspeita de que a espécie humana - a única - está prestes  a extinguir-se e que a Biblioteca perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta.
            Jorge Luis Borges    

terça-feira, 18 de outubro de 2011

232-CRISE! QUAL CRISE? PARA QUEM ?

232-"Este governo prossegue na mesma linha de corrupção iniciada pelo Cavaco, e que depois dele, todos os governos, sem excpção, se empenharam dedicadamente em engrandecer."
    Num futuro, não sei quando, temos de enfrentar as coisas que não queremos, mas as que QUEREMOS. Qual a organização social pode substituir o capitalismo vigente ? De quais tipos de líderes nós precisamos ? As alternativas do século XX óbviamente não servem.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

231-ALEXANDRE O´NEILL*

231-Um adeus português

Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz de ombros puros e a sombra
de uma angústia já purificada

Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonânbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver

Não podias ficar nesta cama comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual

Não podias ficar bpresa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal

Não tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena mprte
e o seu minuciso porco ritual
esta nossa razão absurda de ser

Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as sua ruas
e o cimitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comérecio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
                          *
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
                      Alexandre O´Neill

sábado, 15 de outubro de 2011

230-O CANTO DAS AVES - CANÁRIO*

230-O primeiro canário de que se tem notíca foi
 encontrado nas ilhas Canárias, na
Costa Africana do Oceano
Atlântico por volta de 1402.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

229-QUE POVO É ESTE ?

229-Como se Destrói um Povo
Apregoando Demagogia por Democracia

Cada vez se compreende menos a atitude dos portugueses face às ditaduras. Conformam-se, tudo aguentam sem refilar. Tudo admitem. Alguns acobardam-se a tal ponto que até de escrever na Internet se retraem. É  um povo dos mais cobardes, corruptos e miseráveis que se conheça. O povo, único soberano (artº 3º da Constituição) abdica da sua soberania nas patas da máfia política. Que nojo! Até se chamam órgãos de soberania às instituições cuja única razão de ser é a de servir o único soberano, segundo a Constituição. Os mesmos incapazes que fazem leis interpretáveis por mal concebidas, fazem também trocadilhos com um texto bem claro. Pior é que o dito pegou, o que significa que máfia conseguiu lograr a carneirada e convencê-la de que a sua impostura estava certa, que os soberanos são eles, os servos.

O governo de Sócrates, com toda a razão e objectividade, quiz corrigir muitos dos erros anteriores, na sua maioria os dos governos Cavaquistas, que foram aqueles que verdadeiramente nos atiraram para o lixo após roubarem e distribuirem os fundos de coesão da UE,  pondo o restante em circulação para produzir a falsa ideia de abundância mediante uma enorme inflação que deu votos. Quando deixou o governo havia um défice superior a 5%! Com os montões de dinheiro recebido da UE, é obra! É esta a óbvia causa do atraso tecnológico que ele justamente refere. Esta circunstância tem deixado o Cavaco calado que nem um rato e sem poder moral para actuar. Os parvalhões, que votaram nele, aprovando tacitamente a implantação da miséria em Portugal, que agora não se queixem por terem elevado o carrasco a dignidade.
Só que as acções de Sócrates foi do género «pior a emenda que o soneto».

228-LADRÕES

228-"E o melhor das medidas expostas pelo PP Coelho para salvar o país (ou seja, conseguir que  nos emprestem dinheiro), não são extraordinárias, não se manterão em vigor só em 2012, irão ficar em vigor vários anos. O que ele fala, nesse mítico 2013, nessa data em que o país avança, é apenas uma cenoura política, para que o povo não desanime, nem tem nenhuma realidade económica. Nem é preciso ser economista para adivinhar qual será a tendência da indústria financeira."

227-AGUAVIVA*

POETAS ANDALUCES - 1975

MÚSICA DA GALIZA-"LUAR DA LUBRE"

terça-feira, 11 de outubro de 2011

226-O SOBA DA MADEIRA DISSE

226-CHE CARUNCHOSO promete luta ao neoliberalismo

Os próximos anos serão difíceis e serão o resultado do descalavro dos interesses económicos, plíticos e financeiros de Lisboa, afirmou o soba carunchoso laranja da Madeira, prometendo luta contra "o liberalismo capitalista em que está mergulhado o nosso país

Por muito menos do que é o ambiente anti-democrático na ilha do soba carunchoso, chama-se ditador a Hugo Chaves, que também vai a votos e também ganha. O soba encetou agora um discurso do mesmo tipo, esquecendo-se dos trinta e tal anos em que o seu partido, em parceria  com o róseo partido irmão que de diz de esquerda, ajudaram a criar condições para esse tal liberalismo capitalista florescer

O chefe PPC entretanto disse

hoje que a Madeira "está sufocada pelo peso da dívida", que vai demorar muito tempo a ser corrigida, realçando que o esforço de ajustamento terá que ser feito pelos madeirenses e pelo futuro Governo.

Esperemos para ver a luta que vai desenrolar-se entre o revolucionário CHE CARUNCHOSO contra o governo neo-liberal do contenente

sábado, 8 de outubro de 2011

225-AS NOVAS VOZES DO FADO*

225-ANA MOURA - "ENTRE O SONO E O SONHO "

ANA MOURA "OS BÚZIOS"


CRISTINA BRANCO  "HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM

MAFALDA ARNAUTH "NO TEU POEMA"













224-JOSE DIAS COELHO*

224-Os jovens de hoje não sabem muito do passado português ou porque os pais nunca lhes contaram nada ou eles próprios não querem saber de nada.
   Hoje vou falar um pouco do que era viver no tempo do fascismo, onde as pessoas eram proibidas de pensar e não podiam ter ideias próprias.
   Vou falar de José Dias Coelho, natural de Pinhel, que era o quinto de nove irmãos. Ainda muito jovem aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da Escola de Belas Artes de Lisboa, ao Mud Juvenil, em 1946. Partecipante em várias lutas estudantis em 1947, aderiu de seguida ao Partido Comunista Português e, em 1949, foi detido pela PIDE depois de participar na campanha presidencial de Norton de Matos. Em 1952, expulso da Escola Superior de Belas Artes e impedido de ingressar em qualquer faculdade do país, é também demitido do lugar de professor do Ensino Técnico. Em 1959 entra para a clandistinidade, ao mesmo tempo que exercia funções no PCP, com o objectivo de criar uma oficina de falsificação de documentos para dar cobertura às actividades dos militantes clandestinos. Exercia esta actividade na altura do seu seu Assassinato pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na Rua da Creche, em Alcântara, rua   a que posteriomente foi mudado o nome para Rua José Dias Coelho.
    O Zeca Afonso dedicou-lhe a canção que se segue:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

223-ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA*

223-Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira, nasceu em Avintes em 9 de Abril de 1942 e faleceu em 16 de Outubro de 1982 (40 anos). Fazia música de intervenção,  fado de Coimbra, e música popular portuguesa

222-A MALDITA GUERRA DO ULTRAMAR E O MALDITO SALAZAR*

222-Menina dos olhos tristes

Menina dos olhos tristes
O que tanto a faz chorar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Senhora  d´olhos cansados
Porque a fatiga o tear
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar
Vamos senhor pensativo
Olhe o cachimbo apagar
O soldadinho não volta
Do outro lado do mar

Anda bem triste um amigo
Uma carta o faz chorar
O saldadinho não volta
Do outro lado do mar

A Lua que é viajante
É que nos pode informar
O soldadinho já volta
Do outro lado do mar

O soldadinho já volta
Está quase já mesmo a chegar
Vem numa caixa de pinho
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar
Foi  daqui que eu parti rumo a Timor
no navio motor Niassa carregado de
tropas com destino a Angola, Moçambique,
Macau e Timor.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

221-António Lopes Ribeiro*

           221-Procissão:
                      Letra, António Lopes Ribeiro
                      Voz, João Villaret

Tocam os sinos da torre da igreja,
Há rosmanhinho e alecrim pelo chão.
Na nossa\ akleia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Mesmo na frente, marchando a compasso,
De fardas novas, vem o solidó.
Quando o regente lhe acena com o braço,
Logo o trombone faz popó, popó.
Olha os bombeiros, tão bem alinhados!
Que se houver fogo vai tudo num fole.
Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissâo.
Olha os irmãos da nossa confraria!
Muito solenes nas opas vermelhas!
Ninguém supôs que nesta aldeia havia
Tantos bigodes e tais sobrancelhas!
Ai, que bonitos que vão os anjinhos!
Com que cuidado os vestiram em casa!
Um deles leva a coroa de espinhos.
E o mais pequeno perdeu uma asa!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmaninho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Vai passando a procissão.
Pelas janelas, as mães e as filhas,
As colchas ricas, formando troféu.
E os lindos rostos, por detrás das mantilhas,
Parecen anjos que vieram do Céu!
Com o calor, o Prior aflito.
E o povo ajoelha ao passar o andor.
Não há na aldeia nada mais bonito
Que estes passeios de Nosso Senhor!
Tocam os sinos na torre da igreja,
Há rosmanhinho e alecrim pelo chão.
Na nossa aldeia que Deus a proteja!
Já pssou a procissão.


«Procissão»
Letra - António Lopes Ribeiro
Interprete João Vllaret (Lisboa 10 de Maio de 1913
Lisboa 21 de Janeiro de 1961)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

220-ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA*

220-ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

        (Canção com lágrimas-Manuel Alegre)

Eu canto para ti o mês das giestas
O mês de morte e de crscimento ò meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada


Eu canto para ti o mês onde começa a mágoa
E um coração  poisando sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema














Porque vtu me disseste  quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua  onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol, Lisboa com lágrimas
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...

Manuel Alegre

domingo, 2 de outubro de 2011

219-A DESINFORMAÇÃO JORNALEIRA

219-O Poder da Desinformação

A desinformação jornaleira - mais do que o comportamento dos políticos - é a principal responsável pela desgraça, pela miséria e pelo atraso da população nacional a todos os níveis. Escondem o conhecimento, substituindo-o por ideias que apoiam no seu conluio e imptantam a ignorância geral da realidade europeia naquilo que interessa e conduz verdadeiramente a vida das pessoas. Deste modo, na sua profunda falta  de conhecimento, o povo aceita, aprova e vota tudo o que apenas interessa à corrupção política. Inconscientemente, corre para a estrumeira que lhe preparam  e lança-se nela numa euforia demente. Desaprova a corrupção, mas apoia o que permite e o roubo legalizado.

Temos ainda mais uma outra prova da desinformação jornaleira. Esta sobre a DECO. Praticamente, toda gente crê que se trate duma organização de defesa dos consumidores, como o seu nome indica, e é, mas apenas com uma pequena diferença. Não é reconhecida como tal pela verdadeira entidade oficial, que a aponta como uma organização estritamente comercial que apenas faz o seu trabalho gratuitamente quando os lucros lhe são essegurados por outro caminho. Ou seja, quando a publicidade  gerada lhe engrossa  a pasta de clientes. Desde logo, são logros publicitários que os jornaneiros desinformadores nos atiram à cara a cada vez que essa defesa se efectua  exclusivamente nas condições aqui citadas.

sábado, 1 de outubro de 2011

218-TITANIC*

218-Algumas cenas do filme TITANIC
 acompanhadas pela bonita canção de Celine
 Dion:     "My Heart Will Go One"

217-genocídio

217-genocídio

parece que o progresso chegou às aldeias do concelho de estarreja, a pensar no nosso bem-estar, as extensões locais de saúde vão ser fechadas e concentradas em salreu, nas canelas e fermelã, e estarreja, para veiros. fantástico pá, claro que estas razões de melhor servir os pagadores, perdão, os otários, são as mesmas que justificam a taxa de 50 euros para uma urgência hospitalar.

estas práticas tem um nome; genocídio. mais justificado do que as câmaras de gás da solução final, dificultar o acesso por via económica e de mobilidade,
produz a prazo, o mesmo resultado. abreviar a vida dos mais frágeis.

numa sala de gente afectada por mais esta infâmia, ninguém soltou um murmúrio de indignação. efectivamente, quem se conforma com a sorte, é feliz até à morte.
PUBLICADA POR AC EM NA

216-Cavacos, Cavaquinhos e Cavacões e outros Cagalhões

216-"O que mais preocupa não é o grito dos violentes, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráctcer, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!". Martin Luther King
                              
                                                    ***

Há por aí uns bons f. da p., começando por esse f. da p. da Madeira,  e esse (o presidente rasca) que escolhe a maneira mais rasca para escrever aos portugueses: o "Facebook". Dizem que os culpados da crise são sempre os outros, eles são sempre os bons da fita. Vejamos então:
    Do Metro de Lisboa e Porto à CP, as empresas públicas de transportes devem mais de vinte mil milhões de euros. Há pessoas que acreditam - concedo que não estão de má fé - que tudo isto se deve a um só governo - o anterior, como há pessoas que acreditam que uma senhora da mitologia católica apareceu, num descampado, em cima de uma oliveira. Quem quer olhar para estas coisas a sério, sabe a grande aposta nas auto-estradas, ou seja, a aposta no carro contra os transportes colectivos, é obra dos governos de Cavaco Silva entre 1985-95. Joaquim Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas e Transportes da época, é considerado, na Wikipédia, «o artifície das auto-estradas portuguesas». E todos conhecemos, por exemplo, a sumptuosidade das estações do Metro de Lisboa da expansão iniciada no começo dos anos 90. A estação de Orientee tem a intervenção  dos artistas plásticos António Segul, Artur Boyd, Erro, Hundertwasser, Yahou-Kussuma, Joaquim Rodrigo, Abdoulaye Konaté, Sean Scully, Raza, Zao Wou Ki, e Magdalena Abaka. Tudo em grande. E a monumentalidade calatraviana do apiadeiro ferroviário do Oriente, no Parque  Expo? Fontismo puro e duro com o dinheiro que chegada , a rodos, de Bruxelas. Com esta política  do final dos anos 80, começo dos de 90, queriam que as empresas públicas de transporte dessem lucros? O criador de todos os monstros anda, agora, a dissertar sobre o encanto das vaquinhas nos Açores, como se não tivesse a menor responsabilidade nisto tudo. O pecado original  na política de tranportes, no sufoco ferroviário a favor do carro, e nos gastos à grande e à portuguesa, encontra-se no «modelo de desenvolvimento» definido após a entrada na União Europeia, nos anos de 85 a 95. O resto é conversa fiada!