246-Nós Estamos num Estado Comparável à Grécia. nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa - citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte.
Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.
Os ignorantes, que acham que saben tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender.
Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.
Tenho pensamentos , se pudesse revelá-los e fazê-los reviver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de concelhos.
Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Amar é cansar-se de estar só: é uma cobardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amenos).
O povo nunca é humanitário. O que há de mais fundamental na criatura do povo é a atenção estreita aos seus interesses, e a exclusão cuidadosa, praticada sempre que possível, dos interesses alheios.
Falar é ter demasiada consideração pelos outros. Pela boca morrem o peixe e Oscar Wilde.
241-Luar da Lubre Actuación en directo en Vigo no concerto integrado na VII Mostra de Oralidade Galego-Portuguesa organizado polas asociación Ponte ... nas Ondas.
Um governante que assume em privado que trama com austeridade um grupo social, neste caso os funcionárioa públicos, porque não são a base eleitoral do seu governo não pode ter outra designação do que a de filho da puta e é tão filho da puta que duvido que a dita não o seja mesmo, pelo até me dispenso de pedir desculpa à senhora. Que um presidente da Junta leve os velhotes a passear a Fátima em sinal de agradecimento é uma coisa, um governo concentrar quase toda uma austeridade brutal num pequeno grupo porque não conta com os seus votos é algo de inadmissível. O ou os\filhos da puta que se justificaram desta forma estão ao nível da formação ética de um sargento do exército do Idi Amin Dada.
Ao nível ético e ao nível intelectual pois não ser filho da puta para o dizer, bastaria pensar, dizer tal enormidade implica também que temos ministros tão burros como os cabos do exército de Idi Amin Dada. O país ficou a saber que Passos Coelho escolheu as medidas não em função dos seus alvos eleitorais e que Vitor Gaspar não as avaliou em função do impacto económico mas sim do impacto eleitoral. Temos um governo com burros mas não só, com gente pouco séria que se apresenta como portadora de grande competência mas que na privacidade dos seus gabinetes comportam-se ao nível da varina, e agora sim, peço desculpa às varinas que não merecem tal comparação.
Agora foram os funcionários públicos, amanhã serão os agricultores que não votaram no CDS a serem excluídos dos subsídios do FEOGA, serão os empresários que não se manifestem a favor de Passos Coelho que não serão apoiados pelo AICEP, serão os militantes da oposição a serem excluídos dos concursos públicos. Quem votou CDS ou PSD terá direito aos favores do Estado e a uma economia sem austeridade, quem não vota nos partidos do governo serão excluídos.
Só que o ministreo que confessou a sua pequenez é mesmo burro, desde logo porque ignora quão importantes foram os professores e os magistrados para a vitória eleitoral da direita, mas também porque não sabe fazer contas e ainda pensa que todos os portugueses são tão filhos da puta como ele, além disso esquece que nem todos os funcinários públicos são solteiros ou casados com funcionários públicos, para além de terem pais, filhos e amigos, isto é a medida atinge directa ou indirectamente gente mais do que suficiente para derrubar qualquer governo.
O mínimo que se esperaria de Pedro Coelho, se é que ele não é um dos filhos da dita, é que demita o ou os filhos da puta do seu governo que pensam de tal forma. E de Cavaco Silva, já que há muito que deixou de se comportar como presidente de todos os portugueses, ao menos que exija ao governo que respeite as aparências e faça de conta que governa para uma Nação e não para uma clientela oportunista..
234-Penso muitas vezes no dia em que vislumbrei o mar pela primeira vez. O mar é grande, o mar é imenso, o meu olhar vagueava pela praia fora e esperava ser libertado: mas ao fundo, porém, estava o horizonte, porque razão tenho eu um horizonte? Da vida eu esperei o infinito.
In Desilusão (Tristão e Outros Contos) Thomas Mann
233-Tenho a suspeita de que a espécie humana - a única - está prestes a extinguir-se e que a Biblioteca perdurará: iluminada, solitária, infinita, perfeitamente imóvel, armada de volumes preciosos, inútil, incorruptível, secreta.
232-"Este governo prossegue na mesma linha de corrupção iniciada pelo Cavaco, e que depois dele, todos os governos, sem excpção, se empenharam dedicadamente em engrandecer."
Num futuro, não sei quando, temos de enfrentar as coisas que não queremos, mas as que QUEREMOS. Qual a organização social pode substituir o capitalismo vigente ? De quais tipos de líderes nós precisamos ? As alternativas do século XX óbviamente não servem.
229-Como se Destrói um Povo Apregoando Demagogia por Democracia
Cada vez se compreende menos a atitude dos portugueses face às ditaduras. Conformam-se, tudo aguentam sem refilar. Tudo admitem. Alguns acobardam-se a tal ponto que até de escrever na Internet se retraem. É um povo dos mais cobardes, corruptos e miseráveis que se conheça. O povo, único soberano (artº 3º da Constituição) abdica da sua soberania nas patas da máfia política. Que nojo! Até se chamam órgãos de soberania às instituições cuja única razão de ser é a de servir o único soberano, segundo a Constituição. Os mesmos incapazes que fazem leis interpretáveis por mal concebidas, fazem também trocadilhos com um texto bem claro. Pior é que o dito pegou, o que significa que máfia conseguiu lograr a carneirada e convencê-la de que a sua impostura estava certa, que os soberanos são eles, os servos.
O governo de Sócrates, com toda a razão e objectividade, quiz corrigir muitos dos erros anteriores, na sua maioria os dos governos Cavaquistas, que foram aqueles que verdadeiramente nos atiraram para o lixo após roubarem e distribuirem os fundos de coesão da UE, pondo o restante em circulação para produzir a falsa ideia de abundância mediante uma enorme inflação que deu votos. Quando deixou o governo havia um défice superior a 5%! Com os montões de dinheiro recebido da UE, é obra!É esta a óbvia causa do atraso tecnológico que ele justamente refere. Esta circunstância tem deixado o Cavaco calado que nem um rato e sem poder moral para actuar. Os parvalhões, que votaram nele, aprovando tacitamente a implantação da miséria em Portugal, que agora não se queixem por terem elevado o carrasco a dignidade.
Só que as acções de Sócrates foi do género «pior a emenda que o soneto».
228-"E o melhor das medidas expostas pelo PP Coelho para salvar o país (ou seja, conseguir que nos emprestem dinheiro), não são extraordinárias, não se manterão em vigor só em 2012, irão ficar em vigor vários anos. O que ele fala, nesse mítico 2013, nessa data em que o país avança, é apenas uma cenoura política, para que o povo não desanime, nem tem nenhuma realidade económica. Nem é preciso ser economista para adivinhar qual será a tendência da indústria financeira."
Os próximos anos serão difíceis e serão o resultado do descalavro dos interesses económicos, plíticos e financeiros de Lisboa, afirmou o soba carunchoso laranja da Madeira, prometendo luta contra "o liberalismo capitalista em que está mergulhado o nosso país
Por muito menos do que é o ambiente anti-democrático na ilha do soba carunchoso, chama-se ditador a Hugo Chaves, que também vai a votos e também ganha. O soba encetou agora um discurso do mesmo tipo, esquecendo-se dos trinta e tal anos em que o seu partido, em parceria com o róseo partido irmão que de diz de esquerda, ajudaram a criar condições para esse tal liberalismo capitalista florescer
O chefe PPC entretanto disse
hoje que a Madeira "está sufocada pelo peso da dívida", que vai demorar muito tempo a ser corrigida, realçando que o esforço de ajustamento terá que ser feito pelos madeirenses e pelo futuro Governo.
Esperemos para ver a luta que vai desenrolar-se entre o revolucionário CHE CARUNCHOSO contra o governo neo-liberal do contenente
224-Os jovens de hoje não sabem muito do passado português ou porque os pais nunca lhes contaram nada ou eles próprios não querem saber de nada.
Hoje vou falar um pouco do que era viver no tempo do fascismo, onde as pessoas eram proibidas de pensar e não podiam ter ideias próprias.
Vou falar de José Dias Coelho, natural de Pinhel, que era o quinto de nove irmãos. Ainda muito jovem aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da Escola de Belas Artes de Lisboa, ao Mud Juvenil, em 1946. Partecipante em várias lutas estudantis em 1947, aderiu de seguida ao Partido Comunista Português e, em 1949, foi detido pela PIDE depois de participar na campanha presidencial de Norton de Matos. Em 1952, expulso da Escola Superior de Belas Artes e impedido de ingressar em qualquer faculdade do país, é também demitido do lugar de professor do Ensino Técnico. Em 1959 entra para a clandistinidade, ao mesmo tempo que exercia funções no PCP, com o objectivo de criar uma oficina de falsificação de documentos para dar cobertura às actividades dos militantes clandestinos. Exercia esta actividade na altura do seu seu Assassinato pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na Rua da Creche, em Alcântara, rua a que posteriomente foi mudado o nome para Rua José Dias Coelho.
223-Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira, nasceu em Avintes em 9 de Abril de 1942 e faleceu em 16 de Outubro de 1982 (40 anos). Fazia música de intervenção, fado de Coimbra, e música popular portuguesa
221-Procissão: Letra, António Lopes Ribeiro Voz, João Villaret
Tocam os sinos da torre da igreja, Há rosmanhinho e alecrim pelo chão. Na nossa\ akleia que Deus a proteja! Vai passando a procissão. Mesmo na frente, marchando a compasso, De fardas novas, vem o solidó. Quando o regente lhe acena com o braço, Logo o trombone faz popó, popó. Olha os bombeiros, tão bem alinhados! Que se houver fogo vai tudo num fole. Trazem ao ombro brilhantes machados,
E os capacetes rebrilham ao sol.
Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passando a procissâo. Olha os irmãos da nossa confraria! Muito solenes nas opas vermelhas! Ninguém supôs que nesta aldeia havia Tantos bigodes e tais sobrancelhas! Ai, que bonitos que vão os anjinhos! Com que cuidado os vestiram em casa! Um deles leva a coroa de espinhos. E o mais pequeno perdeu uma asa! Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmaninho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Vai passando a procissão. Pelas janelas, as mães e as filhas, As colchas ricas, formando troféu. E os lindos rostos, por detrás das mantilhas, Parecen anjos que vieram do Céu! Com o calor, o Prior aflito. E o povo ajoelha ao passar o andor. Não há na aldeia nada mais bonito Que estes passeios de Nosso Senhor! Tocam os sinos na torre da igreja, Há rosmanhinho e alecrim pelo chão. Na nossa aldeia que Deus a proteja! Já pssou a procissão.
«Procissão» Letra - António Lopes Ribeiro Interprete João Vllaret (Lisboa 10 de Maio de 1913 Lisboa 21 de Janeiro de 1961)
Eu canto para ti o mês das giestas O mês de morte e de crscimento ò meu amigo Como um cristal partindo-se plangente No fundo da memória perturbada
Eu canto para ti o mês onde começa a mágoa E um coração poisando sobre a tua ausência Eu canto um mês com lágrimas sol o grave mês Em que os mortos amados batem à porta do poema
A desinformação jornaleira - mais do que o comportamento dos políticos - é a principal responsável pela desgraça, pela miséria e pelo atraso da população nacional a todos os níveis. Escondem o conhecimento, substituindo-o por ideias que apoiam no seu conluio e imptantam a ignorância geral da realidade europeia naquilo que interessa e conduz verdadeiramente a vida das pessoas. Deste modo, na sua profunda falta de conhecimento, o povo aceita, aprova e vota tudo o que apenas interessa à corrupção política. Inconscientemente, corre para a estrumeira que lhe preparam e lança-se nela numa euforia demente. Desaprova a corrupção, mas apoia o que permite e o roubo legalizado.
Temos ainda mais uma outra prova da desinformação jornaleira. Esta sobre a DECO. Praticamente, toda gente crê que se trate duma organização de defesa dos consumidores, como o seu nome indica, e é, mas apenas com uma pequena diferença. Não é reconhecida como tal pela verdadeira entidade oficial, que a aponta como uma organização estritamente comercial que apenas faz o seu trabalho gratuitamente quando os lucros lhe são essegurados por outro caminho. Ou seja, quando a publicidade gerada lhe engrossa a pasta de clientes. Desde logo, são logros publicitários que os jornaneiros desinformadores nos atiram à cara a cada vez que essa defesa se efectua exclusivamente nas condições aqui citadas.
parece que o progresso chegou às aldeias do concelho de estarreja, a pensar no nosso bem-estar, as extensões locais de saúde vão ser fechadas e concentradas em salreu, nas canelas e fermelã, e estarreja, para veiros. fantástico pá, claro que estas razões de melhor servir os pagadores, perdão, os otários, são as mesmas que justificam a taxa de 50 euros para uma urgência hospitalar.
estas práticas tem um nome; genocídio. mais justificado do que as câmaras de gás da solução final, dificultar o acesso por via económica e de mobilidade,
produz a prazo, o mesmo resultado. abreviar a vida dos mais frágeis.
numa sala de gente afectada por mais esta infâmia, ninguém soltou um murmúrio de indignação. efectivamente, quem se conforma com a sorte, é feliz até à morte.
216-"O que mais preocupa não é o grito dos violentes, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráctcer, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!". Martin Luther King
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Há por aí uns bons f. da p., começando por esse f. da p. da Madeira, e esse (o presidente rasca) que escolhe a maneira mais rasca para escrever aos portugueses: o "Facebook". Dizem que os culpados da crise são sempre os outros, eles são sempre os bons da fita. Vejamos então:
Do Metro de Lisboa e Porto à CP, as empresas públicas de transportes devem mais de vinte mil milhões de euros. Há pessoas que acreditam - concedo que não estão de má fé - que tudo isto se deve a um só governo - o anterior, como há pessoas que acreditam que uma senhora da mitologia católica apareceu, num descampado, em cima de uma oliveira. Quem quer olhar para estas coisas a sério, sabe a grande aposta nas auto-estradas, ou seja, a aposta no carro contra os transportes colectivos, é obra dos governos de Cavaco Silva entre 1985-95. Joaquim Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas e Transportes da época, é considerado, na Wikipédia, «o artifície das auto-estradas portuguesas». E todos conhecemos, por exemplo, a sumptuosidade das estações do Metro de Lisboa da expansão iniciada no começo dos anos 90. A estação de Orientee tem a intervenção dos artistas plásticos António Segul, Artur Boyd, Erro, Hundertwasser, Yahou-Kussuma, Joaquim Rodrigo, Abdoulaye Konaté, Sean Scully, Raza, Zao Wou Ki, e Magdalena Abaka. Tudo em grande. E a monumentalidade calatraviana do apiadeiro ferroviário do Oriente, no Parque Expo? Fontismo puro e duro com o dinheiro que chegada , a rodos, de Bruxelas. Com esta política do final dos anos 80, começo dos de 90, queriam que as empresas públicas de transporte dessem lucros? O criador de todos os monstros anda, agora, a dissertar sobre o encanto das vaquinhas nos Açores, como se não tivesse a menor responsabilidade nisto tudo. O pecado original na política de tranportes, no sufoco ferroviário a favor do carro, e nos gastos à grande e à portuguesa, encontra-se no «modelo de desenvolvimento» definido após a entrada na União Europeia, nos anos de 85 a 95. O resto é conversa fiada!