229-Como se Destrói um Povo
Apregoando Demagogia por Democracia
Apregoando Demagogia por Democracia
Cada vez se compreende menos a atitude dos portugueses face às ditaduras. Conformam-se, tudo aguentam sem refilar. Tudo admitem. Alguns acobardam-se a tal ponto que até de escrever na Internet se retraem. É um povo dos mais cobardes, corruptos e miseráveis que se conheça. O povo, único soberano (artº 3º da Constituição) abdica da sua soberania nas patas da máfia política. Que nojo! Até se chamam órgãos de soberania às instituições cuja única razão de ser é a de servir o único soberano, segundo a Constituição. Os mesmos incapazes que fazem leis interpretáveis por mal concebidas, fazem também trocadilhos com um texto bem claro. Pior é que o dito pegou, o que significa que máfia conseguiu lograr a carneirada e convencê-la de que a sua impostura estava certa, que os soberanos são eles, os servos.
O governo de Sócrates, com toda a razão e objectividade, quiz corrigir muitos dos erros anteriores, na sua maioria os dos governos Cavaquistas, que foram aqueles que verdadeiramente nos atiraram para o lixo após roubarem e distribuirem os fundos de coesão da UE, pondo o restante em circulação para produzir a falsa ideia de abundância mediante uma enorme inflação que deu votos. Quando deixou o governo havia um défice superior a 5%! Com os montões de dinheiro recebido da UE, é obra! É esta a óbvia causa do atraso tecnológico que ele justamente refere. Esta circunstância tem deixado o Cavaco calado que nem um rato e sem poder moral para actuar. Os parvalhões, que votaram nele, aprovando tacitamente a implantação da miséria em Portugal, que agora não se queixem por terem elevado o carrasco a dignidade.
Só que as acções de Sócrates foi do género «pior a emenda que o soneto».
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