sábado, 8 de outubro de 2011

224-JOSE DIAS COELHO*

224-Os jovens de hoje não sabem muito do passado português ou porque os pais nunca lhes contaram nada ou eles próprios não querem saber de nada.
   Hoje vou falar um pouco do que era viver no tempo do fascismo, onde as pessoas eram proibidas de pensar e não podiam ter ideias próprias.
   Vou falar de José Dias Coelho, natural de Pinhel, que era o quinto de nove irmãos. Ainda muito jovem aderiu à Frente Académica Antifascista, e mais tarde, já aluno da Escola de Belas Artes de Lisboa, ao Mud Juvenil, em 1946. Partecipante em várias lutas estudantis em 1947, aderiu de seguida ao Partido Comunista Português e, em 1949, foi detido pela PIDE depois de participar na campanha presidencial de Norton de Matos. Em 1952, expulso da Escola Superior de Belas Artes e impedido de ingressar em qualquer faculdade do país, é também demitido do lugar de professor do Ensino Técnico. Em 1959 entra para a clandistinidade, ao mesmo tempo que exercia funções no PCP, com o objectivo de criar uma oficina de falsificação de documentos para dar cobertura às actividades dos militantes clandestinos. Exercia esta actividade na altura do seu seu Assassinato pela PIDE, em 19 de Dezembro de 1961, na Rua da Creche, em Alcântara, rua   a que posteriomente foi mudado o nome para Rua José Dias Coelho.
    O Zeca Afonso dedicou-lhe a canção que se segue:

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