sábado, 21 de janeiro de 2012

340-Pra ler devagar

340-"Vamos agora para a parte alegórica, onde tanto se encaixa o ternurento episódio das abóboras. Acontece que, em períodos de enorme turbulência, a evocação da abóbora é sempre prenúncio de tempestade próxima: com Bordalo Pinheiro era a representação canónica do rei Carlos, que acabou, algo injusta, e cobardemente, mal; "Cabeça de abóbora", por seu lado era a alcunha oficial  oficial de um paraoligofrenético, que fazia o mesmo papel do Cavaco, no Estado Novo: era reeleito, para fingir que estava lá, e a única prova de inteligência do corta-fitas, a de, consta, se rir imenso das anedotas que corriam sobre si, esgotava-se aí, sendo uma forma de tédio e do nível de indecoro a que chegara o mais alto cargo da hierarquia republicana.
Em redor de Américo Thomaz, e vou ter de ir consultar a Wikipédia... ah, sim, era casado com a "Dona Gertrudes", a Maria Cavaca dele, e procriado na Natália, dois nomes que, como a Patrícia  e a Perpétua nos afastam ostensivamente do séc. XXI, e nos atiram para os tempos empoeirados da Madame Bettancourt, do Largo da Misericórdia.
Começa-se a perceber por que rejeitei a figura do defenestrado, do Kaos.
O defenestrado a defenestrar é o descrito atrás, "uma coisa", em estado pré-catalético, que pensou que ser Presidente da República era mais uma simples linha a acrescentar ao seu currículo mediano, de quem chegou ao topo da base, a mais não aspirava.Armadas, coisa de que esqueceu, na sua miserável contabilidade de locatário da Quinta da Coelha, e  ao vexar os militares, a quem, hoje, mais uma vez,  cobardemente, virou as costas, para ir falar de abóboras, no Alentejo, vexa todo o povo Português, a Nação em que, para o bem e para o mal, se constituiu, no séc. XIII, e foi restaurado, no dia 1 de Dezembro de 1640.
O que devem fazer as tropas, a um comandante que cobardemente lhes vira as costas? ...
Para que o texto não seja sombrio, e haja um pouco de Ciência, e de Matemática, a mãe de todos os conhecimentos, nestas graves linhas de acusação, basta ir ao bem organizado espaço da Comissão Nacional de Eleições , e fazer, como eu fiz, as contas: entre eleitores, com direitro a voto, brancos,nulos, e naqueles que o rejeitaram laminarmente, votando no que quer que fosse, para recordar a "Sua Excelência", que ocupa a residência de Belém, que só lá está por vontade expressa de 10 % (!) de Portugueses contra o ódio, o asco e a saturação de 90 %  dos restantes. 
Se estes números não lhe dizem nada, dizem a mim, que odeio contas mas ainda percebo o sentido axiomático de certos números. Sr. Aníbal, neste momento, o senhor já não representa nada, nem a si mesmo, mas tão só um lúgubre episódio da sua biografia degenerada.
Sabemos que gosta pouco de se pronunciar, aliás, nunca se pronuncia sobre nada, a não ser vacas, anonas e abóboras. Gostaria de que se pronunciasse ter um país inteiro a mandá-lo à m****,mas suponho que ande mais preocupado com os seus presépios deste mês.
Quer um concelho?
Saia, antes de que seja forçado a sair: as tropas que comanda têm o dever se salvaguardar o que ainda reste de dignidade nacional, e não estão aqui para garantir que os milhares de milhões que os seus amigos têm nos "offshores", que nos desgraçaram, estejam fora das novas fronteiras que a Corrupção criou neste país. Nem isso são fronteirtas, nem a instituição militar  deve colaborar nessa desautorização de 900 anos de História.
Que os próximos tempos lhe sejam ferozmente aziagos, é o meu mais sincero desejo, e olhe que é sincero, porque o desprezo que por si nutro dura desde o primeiro dia em que ouvi pronunciar o seu nome.
É ódio antigo, e daqueles que cresce na proporção exata da vingança que se quer servida em prato frio.
Arquivado em: Cavaco Silva, BPN, 20 anos à frente da destruição de Portugal, 20 anos a envergonhar Portugal, Militares, Limpeza  Geral, Indignados, Vergonha Nacional, 1º. de dezembro."

Sem comentários:

Enviar um comentário