sábado, 30 de junho de 2012

557-EFEMÉRIDES


sexta-feira, 29 de junho de 2012

556-MARIA TERESA DE NORONHA *


556-
Maria Teresa de Noronha

 Maria Teresa de Noronha, tratada carinhosamente por Baté, foi uma fadista portuguesa de origem aristocrática.
Fadista, Maria Teresa do Carmo de Noronha Guimarães Seródio, nasceu a 7 de setembro de 1918, em Lisboa, e faleceu a 5 de julho de 1993, em Sintra. Juntamente com Amália Rodrigues, Hermínia Silva e Alfredo Marceneiro, é a mais significativa voz do fado no século XX. Foi a primeira grande representante do chamado «fado aristocrático». E é tia do fadista Vicente da Câmara.

Maria Teresa de Noronha é descendente dos condes de Paraty, o primeiro dos quais foi Par do Reino e Gentil-Homem da Câmara de D. João VI. E viria a tornar-se Condessa de Sabrosa por casamento com José António Barbosa Guimarães Seródio. O meio aristocrático onde sempre viveu marcou indelevelmente todo o seu percurso artístico.
Sobrinha-neta do guitarrista e cantador João do Carmo de Noronha, integrou, juntamente com o seu irmão, Vasco de Noronha, o coro do maestro Ivo Cruz. Teve formação de canto e piano.

555-ALBERTO RIBEIRO *


555-Alberto Ribeiro (cantor)


Alberto Ribeiro (Ermesinde, 29 de fevereiro de 1920 - Lisboa, 26 de junho de 2000) foi um cantor e ator português, muito popular, sobretudo nas décadas de 1940 e inícios da de 1950.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudo e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película "Capas Negras", onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça “Sala Júlia Mendes”, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália Rodrigues.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 1960, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta "Nazaré" onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que foi um estrondoso êxito na década de 1940. Refira-se ainda que foi ele o criador de "Cartas de amor" mais tarde muito popularizadas por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália, interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente conhecida. O intérprete de Marianita ", "Senhora da Nazaré", "Soldados de Portugal", "O Porto é assim" ou "Eu já não sei", este último retomado por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar. Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido várias reedições dos seus discos

554-LUIS PIÇARRA *


554-Luís Piçarra

Luís Piçarra (Luís Raul Janeiro Caeiro de Aguilar Barbosa Piçarra Valterazzo
y Ribadanayra) (n. PizõesMoura23 de Junho de 1918 - m. Lisboa23 de Setembro de 1999) foi
 um cantor português.
Ficou conhecido principalmente por ter sido autor do hino do Sport Lisboa e Benfica.
No dia 23 de Abril de 1964 realizou-se no Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, um espectáculo 
de homenagem aos seus 25 anos de carreira.
No ano de 1987 foi lançado o livro "Luís Piçarra instantâneos da minha vida" em edição de autor.
Em 1996 foi lançado uma compilação na série "Caravela" com os temas "Granada", "Avril Au Portugal", 
"Canção do Ribatejo", "Caminho Errado", "Anda Cá", "Aninhas", "Batalha",
 "Guitarra da Mouraria", "Morena da Raia", "Santa Maria dos Mares", "Ser Benfiquista" e "O Meu Alentejo".
Faleceu em Lisboa, a 23 de Setembro de 1999
LUIS PIÇARRA CANTA "RIBATEJO"
"E FOI O CRIADOR DO HINO DO BENFICA"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

553-ARMANDINHO *


553-ARMANDINHO “O MAGO DA GUITARRA PORTUGUESA”
ARMANDINHO “O MAGO DA GUITARRA PORTUGUESA”
De seu nome Armando Augusto Freire, nasceu em Lisboa a 11 de Outubro de 1891.
Desde miúdo esteve ligado à música seu pai tinha um bandolim em que tocava, aos oito anos de idade já tocava com a palheta melhor que o pai, mas a arte estava-lhe nas veias e aos 10 anos de idade arranja uma guitarra e nunca mais para de dedilhar, dedilhar até dominar o instrumento.
Aos 14 anos estreia-se no Teatro das Trinas.
Executante de eleição cedo se torna uma lenda viva marcando uma época única na história do Fado de Lisboa.
Armandinho tocava de ouvido, mas foi um compositor e improvisado que lhe permitia criar melodias que eram admiradas por quem com ele teve o prazer de privar, infelizmente por não haver a facilidade de gravar como hoje muito da sus obra se perdeu
Meu avô Alfredo Marceneiro nunca escondeu se não fosse o Armandinho a ter a genialidade de apanhar os seus estilos e as musicar, talvez hoje o espólio de Marceneiro em termos de música de Fado não existisse. Eram assim naquele tempo... honestos uns com os outros... sem atropelos... sem invejas, enfim outros tempos outras gentes.
A Câmara Municipal de Lisboa acabou de dar o seu  nome a uma rua da edilidade.
Deixou-se de ouvir o trinar da sua guitarra em 21 de Dezembro de 1946.

A guitarra — alma da raça
Amante do meu carinho,
Tem mais perfume e desgraça
Nas mãos do nosso Armandinho.
Benditos os dedos seus
Que arrancam assim gemidos
Tal como se a voz de Deus
Falasse aos nossos ouvidos
Versos de: Silva Tavares
Quando o grande guitarrista Armandinho, ouviu cantar a
Amália pela primeira, no retiro da Severa, na rua António
Maria Cardoso, onde foi convidada para ser ouvida pelo
grande Armandinho estava ela em princípio de carreira. Ela principiou a cantar e passado algum tempo, o Armandinho interrompeu a canção e diz para Amália - 
"Mas que linda voz !!! ....Nunca ouvi cantar o fado como a
menina canta ! ...". E foi assim que a Amália foi lançada
para a ribalta.
Armandinho
Variações em  La maior (fado Armandinho)

552-ERCÍLIA COSTA *

552-.ERCÍLIA COSTA


1902-1985
Nasceu na  Costa da Caparica, filha de pescadores, Ercília Costa iniciou-se na música quase por acaso. Sem ter prévia experiência musical ou artística, apenas motivada pelo gosto de cantar, ainda adolescente apresentou-se no Conservatório de Lisboa em resposta a um anúncio, para encontrarem cantores para uma récita a realizar no Teatro de São Carlos. Ercília foi apurada, mas a representação acabou por não se fazer.


O actor Eugénio Salvador, ouve-a nas provas do Conservatório, a sua voz agrada-lhe  e  logo a  convida para fazer parte do elenco da companhia do Teatro Maria Vitória, onde actuou ao lado das maiores vedetas do palco da altura, como Luísa Satanella e Beatriz Costa.
Dotada de uma voz privilegiada, com certo acento dramático, bem cedo conquistou posição invejável a interpretar o fado. Tornar-se-ia verdadeiramente popular como fadista, actuando em muitos retiros e nas mais importantes casas típicas da altura.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

551-FRANCISCO JOSÉ *

551-FRANCISCO  JOSÉ

Francisco José Galopim de Carvalho (Évora16 de Agosto de 1924 - Lisboa31 de Julho de 1988), mais conhecido como Francisco José, foi um cantor português.

[editar]Iniciou sua carreira no liceu no qual estudava quando se apresentou no Teatro Garcia de Resende e se profissionalizou aos 24 anos de idade, sendo obrigado a interromper o curso de engenharia quando estava no terceiro ano.

Teve seus maiores sucessos na balada romântica Olhos Castanhos, lançada em 1951, e Guitarra Toca Baixinho, em 1973.
Quando começou a cantar, já finalista do curso, foi inscrito num programa da rádio que existia na altura, de Igrejas Caeiro, por colegas de curso.
Foi professor Universitário, cargo que tinha na altura da sua morte.





FRANCISCO  JOSÉ
"GUITARRA TOCA BAIXINHO"

550-CARLOS RAMOS *

550-CARLOS RAMOS
CARLOS RAMOS

Image of carlramo.jpg

Alfacinha de gema, Carlos Ramos tornou-se num dos fadistas mais queridos do público português, graças à sua voz quente e à sua postura modesta e discreta - e ao anormal número de grandes êxitos que teve, aliás ligados à popularidade crescente do disco e da televisão, meios de comunicação que explorou com grande sucesso no início da década de sessenta. Contudo, poucos se recordam que, apesar da sua apetência pelo fado vir de criança, só tardiamente Carlos Ramos o abraçou como carreira a tempo inteiro.
De facto, Ramos gostava de ficar a ouvir o fado nas tascas de Alcântara, bairro onde nasceu em 1907, e foi como guitarrista acompanhante que iniciou carreira, aprendendo a tocar guitarra portuguesa na adolescência, nos intervalos dos estudos liceais. Estudou para médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radio-telegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944. Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte o seu primeiro grande êxito.
Ao longo da sua carreira, Carlos Ramos viria a especializar-se no fado-canção, género inicialmente pensado para os palcos de revista, e no qual conseguiria alguns dos seus maiores êxitos: Não Venhas Tarde e Canto o Fado. Frequentador regular das casas típicas de Lisboa durante as décadas de quarenta e cinquenta, fez também uma breve carreira internacional, participou em revistas e filmes e tornar-se-ia em 1952 artista exclusivo da casa de fado Tipóia, ao lado de Adelina Ramos, de onde sairia para, em 1959, abrir a sua própria casa, A Toca, experiência cujo sucesso não correspondeu às expectativas. Uma trombose ocorrida em meados da década de sessenta viria terminar abruptamente a sua carreira artística. Ramos morreria alguns anos mais tarde, em 1969.

CARLOS RAMOS - "VIELAS DE ALFAMA"

CARLOS  RAMOS   -  "NÃO VENHAS TARDE"   

549-100 Classics chillout *



  549-Álbum Melhores do Mundo 

Chillout 


Melhores do Mundo Chillout 

(Parte 1)

terça-feira, 26 de junho de 2012

548-PINTURA DE CLAUDE MONET-1866

548-PINTURA DE CLAUDE MONETWomen in the Garden, 1866
Claude Monet (French, 1840–1926)
Oil on canvas; 10 1/16 x 8 1/16 in. (25.5 x 20.5 cm)
RF 2773
Musée d'Orsay, Paris

segunda-feira, 25 de junho de 2012

547-DANÇA DOS TACHOS

547A DANÇA DOS TACHOS

*O PS contestou hoje a nomeação de José Luís Arnaut para o cargo de membro não executivo do conselho de administração da REN - Redes Energéticas Nacionais e exige ao Governo que explique no Parlamento o processo de privatização da empresa. O PS acusa o Executivo de fomentar "um dos maiores exercícios de promiscuidade entre a política e os negócios, conformando a negociação em si uma ilegalidade". * *"A privatização da REN, tal como da EDP, funciona como uma espécie de espólio que o Governo distribui para personalidades ou dirigentes topo de gama do PSD e do CDS. Depois de Edua.

546-OS ALDRABAS DE PORTUGAL

      546
DOS JORNAIS DE 25 DE JUNHO DE 2012    546

domingo, 24 de junho de 2012

sábado, 23 de junho de 2012

544-EUGÉNIO DE ANDRADE


544-As Amoras
 O meu país sabe a amoras bravas
No verão.
Ninguém ignora que não é grande,
Nem inteligente, nem elegante o meu país,
Mas tem esta voz doce
De que acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei  do meu pais, talvez
Nem goste dele, mas quando um amigo
Me traz amoras bravas
Os seus muros parecem-me brancos.
Reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade, (O outro nome da Terra)


sexta-feira, 22 de junho de 2012

543-JORNAL DO FUNDÃO


543-Anquilose civilizacional

UM DIA destes, a propósito das malfeitorias que a história regista no seu inventário de crimes contra a humanidade, que parece interminável, alguém escrevia no “El Pais” que, olhando para o redor do mundo e a sua matéria sórdida, apetecia regressar ao humor negro de Mark Twain para dizer que, se calhar, foi pena que Noé e os seus acompanhantes não tivessem chegado atrasados à barca que os salvou do dilúvio.
É verdade que não há maior maravilha do que o homem (Antígona), mas a verdade é que o admirável mundo novo não esconde todo o tipo de procedimentos canalhas que ferem as micropaisagens da vida individual e coletiva ou a grande história de nações e impérios.
Essa desmedida e antiquíssima capacidade para o crime, para a liquidação sumária de milhões ou para a edificação de descidas a infernos que os dias banalizam, agudizam perplexidades e conduzem-nos a uma reflexão brutal sobre a natureza humana que engendra com a maior das facilidades monstros apostados em matar o coração da humanidade, como a poesia de Jorge de Sena registou para sempre no poema Carta a Meus Filhos Sobre os Fuzilamentos de Goya.*
Há palavras que respiram com lágrimas esses dramas e lembramo-nos logo de Auschwitz e dos Gulags ou de Primo Levi na arrepiante narrativa Se Isto é um Homem, mas a fala aqui é sempre débil e escassa, porque a tragédia é da dimensão do indizível. Mas talvez nada documente tão bem o absurdo da morte programada e essa mórbida propensão da natureza humana para a engrenagem da morte do que os universos ficcionais trabalhados pelo americanano naturalizado francês, Jonathan Littel, em As Benevolentes (a irracionalidade nazi nas tipologias das suas soluções finais), pelo sueco Steve Sem-Sandburg em O Imperador das Mentiras (o gueto de Lodz e a sordidez do quotidiano na luta pela sobrevivência) ou o extraordinário Vida e Destino, de Vassili Grossman (silêncios e indiferenças sobre as deportações no contexto da guerra).
Painéis humanos fundamentais para percebermos as atrocidades do século XX e porventura a raiz da banalidade do mal, que persegue o homem como uma sombra.
Os genocídios são hoje mais subtis, as guerras territorialmente mais longínquas, as “sírias” do nosso descontentamento um alimento guloso de noticiários, mas a lógica do absurdo da morte, a narrativa esquecida das crianças que em cada segundo morrem de fome à escala planetária, a irracionalidade da negação do homem, amputado do direito à felicidade, está aí como sombra pesada dos dias que vivemos.
Os conflitos extravasaram para o quotidiano e o poder (ou os poderes?) na sua imensa máquina de produzir infelicidade na forma perita da chantagem sobre o débil emprego (o desemprego é outra espécie de morte) provoca o medo de existir, que é a expressão maior da anquilose civilizacional que rouba o horizonte à esperança. Se quisermos não ser distraídos, basta olhar e perscrutar o rumor do mundo para percebermos que os monstros se reproduziram, uns pequeninos outros maiores, burocratas do mal todos eles, especialistas da sacanice avulso, e então, às vezes, de facto, apetece-nos regressar à ironia amarga de Mark Twain e dizer que foi pena Noé e a sua trupe não terem chegado atrasados ao bojo da arca salvadora.

Fernando Paulouro Neves

* (SOBRE "OS FUSILAMENTOS DE GOYA" VER O POST DE 11 DE SETEMBRO DE 2010)  

quarta-feira, 20 de junho de 2012

540-POR TERRAS DE PORTUGAL

540-RIO LIMA
Ponte de Lima

539-OS COICES DO BURRO



539-Pequenos gozos

Financeiramente capados pelo Gaspar, azar que sucedeu a todos os funcionários públicos excepto os que trabalham no off-shore do Banco de Portugal e a todos os pensionistas excepto os que beneficiam do único fundo de pensão de bancário que não foi nacionalizado pelo Gaspar, precisamente e por mera coincidência o do já referido off-shore, resta-nos ter pequenos gozos.
  
Dá-me um imenso gozo ver um Paulo Portas extasiado de felicidade ao lado da artista Joana Vasconcelos com aquele ar de quem está numa das nossas feiras mas sem aqueles trajes de caçador sentado. Paulo Portas sabe que muitos portugueses conhecem os trabalhos de Joana Vasconcelos graças à exposição da Colecção Berardo exposta no CCB, uma colecção odiada por este governo.
  
Dá-me um imenso gozo ver muita gente do governo a formar fila para aparecer na Embraer, um projecto dos tempos de José Sócrates. Dá-me gozo ver que muitos dos que querem chamar a si os louros pelo projecto foram os que no passado se divertiram a gozar com o cluster da aviação em pleno Alentejo, o mesmo Alentejo onde os governos do PSD não investiram um tostão porque não tinham votos na região.
  
Dá-me gozo ver o Passos Coelho elogiar a aposta portuguesa nas energias renováveis a propósito de uma  grande conferência internacional. É o mesmo Passos Coelho que veio para o governo apoiado em gente que odiava as renováveis, gentes que só mudou opinião quando foram comprados pela EDP, gente que escorraçou a Nissan de Portugal.
  
Dá-me gozo ver os que no passado tinham um orgasmo sempre que os juros da dívida portuguesa subiam estarem agora tão atentos aos mercados financeiros como estão quando a selecção portuguesa joga no Europeu. Só que estão a acompanhar os juros da dívida espanhola e quando roem as unhas não é com receio da equipa de Paulo Bento perder mas sim com medo de que os juros da dívida espanhola voltem a subir.
Sinto gozo quando um Passos Coelho que passou meses a afundar a imagem da Grécia numa tentativa desesperada de se apresentar na Europa como um aluno graxista que pede à professora Merkel para lhe bater mais, anda agora preocupado com a situação financeira de Espanha onde o seu amigo Rajoy está a fazer a Portugal o mesmo que ele fez à Grécia. É um gozo ver o mesmo Passos que forçou um pedido de ajuda internacional rezar agora para que a Espanha não o faça.
  
É um goz ver Passos, Coelho mais os seus ministros e os rapazolas da troika chamarem a si os louros pelo aumento das exportações quando se sabe que ao contrário do que estes aldrabões dizem esse crescimento das exportações é anterior ao actual governo e a qualquer uma das reformas previstas no memorando ou impostas aos trabalhadores pela CIP e pelo sô Álvaro.
  
Dá-me gozo ver alguns grupos profissionais que usaram todos os meios e poderes de que dispunham para derrubar um governo de que não gostavam e agora estarem farto de comer e ficar calados, professores aceitam qualquer avaliação, magistrados a fazerem contas à vida e jornalistas a comerem do Relvas.
  
Dá gozo ver o Jerónimo de Sousa que tanto se bateu para derrubar Sócrates e levar Passos Coelho e Paulo Portas para o poder vir agora armado em líder do proletariado a apresentar moções de censura exigindo que o PS vote a favor. Um dia destes ainda vamos assistir a muito do que já se viu, como as manifestações espontâneas convocadas por telemóvel, as esperas ao primeiro-ministro e outras práticas democráticas do Mário Nogueira.
  
Dá gozo ver os banqueiros que durante tantos anos foram exibidos como o modelo de sucesso das reformas liberais e grandes defensores das vantagens do liberalismo virem agora chular o dinheiro dos contribuintes para reporem capital que destruiram com negócios obscuros.
  
Dá gozo ver um liberal de mais de 70 anos, ministro do Cavaquismo e contador de pentelhos andar a lamber as botas aos comunistas chineses a troco de uma gorjeta.
  
Infelizmente são estes os pequenos gozos que nos restam, o que vale é que são cada vez mais as oportunidades de gozar.

domingo, 17 de junho de 2012

538-RELAX MUSIC *

538-RELAX MUSIC, MÚSICA. MEDITATION MUSIC,
                              REIKI MUSIC

sábado, 16 de junho de 2012

537-Ainda o BPN

537-OS CHICOS ESPERTOS

"Tanto Teixeira dos Santos como Vítor Constâncio juraram que não era possível imaginar que a nacionalização do BPN iria ser tão cara aos contribuintes. Eu, que não sou economista nem especialista em banca, escrevi logo aqui que iria ser ruinoso. Entre outros sinais, bastou-me olhar para a cara do dr. Oliveira Costa, que Vítor Constâncio garante que tinha um currículo impecável para dispor de uma licença de banqueiro. Em que escola andaram eles?* 16 Jun, 2012*Miguel Sousa Tavares, Expresso"

536-O PAULINHO das Feiras

536-O PAULINHO
*Mas por onde irá este país... Com o Paulinho a desenvolver o comércio internacional... O Paulinho, pensa que o comércio externo português é o mesmo que seguir pelas feiras, a cumprimentar velhos e a beijar velhas para conseguir votos.* *.* *O Paulinho segue a vociferar demagogia de "merda", porque ele nada tem a perder, esteja como esteja a economia, portuguesa, de rasto ou não... O Paulinho, oportunista, está cheio de rabos de palha. O Paulinho é um chico esperto que não presta e não vale nada. * *. * *Ora é sabido que o partido do Paulinho, CDS, está na merda (6%) e segue o es

sexta-feira, 15 de junho de 2012

535-ENYA *

535-ENYA - EL SUEÑO DE LAS HADAS

         

 Que maravilha parece que      estamos noutra dimensão, é indescritível a emoção.

  


    Que maravilhosa voz a desta 
     irlandesa  "Enya"

quinta-feira, 14 de junho de 2012

534-JOÃO DE DEUS

534-JOÃO DE DEUS

Hino de amor
 
Andava um dia
Em pequenino
Nos arredores
De Nazaré,
Em companhia
De São José,
O bom Jesus,
O Deus Menino.

Eis senão quando
Vê num silvado
Andar piando
Arrepiado
E esvoaçando
Um rouxinol,
Que uma serpente
De olhar de luz
Resplandecente
Como a do Sol,
E penetrante
Como diamante,
Tinha atraído,
Tinha encantado.

Jesus, doído
Do desgraçado
Do passarinho,
Sai do caminho,
Corre apressado,
Quebra o encanto,
Foge a serpente,
E de repente
O pobrezinho,
Salvo e contente,
Rompe num canto
Tão requebrado,
Ou antes pranto
Tão soluçado,
Tão repassado
De gratidão,
De uma alegria,
Uma expansão,
Uma veemência,
Uma expressão,
Uma cadência,
Que comovia
O coração!

Jesus caminha
No seu passeio,
E a avezinha
Continuando
No seu gorgeio
Enquanto o via;
De vez em quando
Lá lhe passava
À dianteira
E mal poisava,
Não afroixava
Nem repetia,
Que redobrava
De melodia!

Assim foi indo
E foi seguindo.
De tal maneira,
Que noite e dia
Numa palmeira,
Que havia perto
Donde morava
Nosso Senhor
Em pequenino
(Era já certo)
Ela lá estava
A pobre ave
Cantando o hino
Terno e suave
Do seu amor
Ao Salvador!
João de Deus
 

533-POR TERRAS DE PORTUGAL

533-CARETOS DE PODENCE


PODENCE - (Macedo de Cavaleiros)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

terça-feira, 12 de junho de 2012

531-OS LARANJINHAS E ETC.




531-Dados pessoais de milhares de militantes do PSD divulgados na internet


Os dados pessoais de 7.734 militantes do PSD foram divulgados na internet. As informações incluem moradas, números de telefone fixo e móveis.

Em causa estão dados de militantes da distrital de Lisboa, entre os quais o primeiro-ministro, para além de outros governantes e notáveis do partido.

A notícia foi avançada pelo Diário de Notícias. Entretanto, o presidente da distrital de Lisboa do PSD, Miguel Pinto Luz, disse à agência Lusa que o partido está a investigar esta divulgação de um caderno eleitoral de 2010 na internet.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

530-A ARTE DE MAMAR



530-Da arte de mamar


"Tamanhos são os vícios do clientelismo na sociedade portuguesa, que o Primeiro-Ministro, Passos Coelho, não se coíbiu de afirmar (e citamos o Diário de Notícias): “Não é nenhum crime ser militante de um partido”. A frase vale toda uma filosofia da acção política. E, sabida a procissão de devotos atrelados ao carro triunfal do poder, na mira de um lugarzito, de uma boleia para governar a vidinha, imaginamos a legião de candidatos (tantos autarcas que não se podem recandidatar) com o dedo na boca, a chuchar. Já fizemos 600 nomeações em seis meses… A maioria não dá para todos, tenham paciência!
Não é novidade para ninguém que os aparelhos dos partidos tomaram conta do estado e a nomeações, para cargos públicos, obedecer a critérios meramente partidários. Tantas vezes foi o facto trazido ao domínio público, que já não causa espanto ou quase admiração, Não temos a ingenuidade de pensar que o sistema será modificado. Pelo contrário. Denunciadas as escandalosas nomeações para as Águas de Portugal e EDP, tudo ficou na mesma. Neste país, os interesses partidários têm sempre mais força do que as públicas virtudes. Somos um país porreirinho!"

529-Passarinho cantando

529-Piu, piu

528-EL GUARDIÁN DEL FARO *


528-Amor Grande...Amor Libre...El Guardián del Faro



domingo, 10 de junho de 2012

527-O SR. SILVA

527


*O sr. Silva acredita no ovo no cu da galinha... O sr. Silva foi o "coveiro" deste país e o que deu a primeira cavadela para enterrar Portugal. Foi o sr. Silva que deu aso que se formasse a primeira quadrilha de salteadores onde se destacam Oliveira Costa, Dias Loureiro, Duarte Lima, a Leonor Beleza (a linda espertalhona e oportunista) e mais outros sacanas que iniciaram a destruição da economia de Portugal. Daqui: "vá à bardamerda" e desapareça sr. Silva!"* *Clique na imagem para o video* [image: Política] Cavaco Silva acredita numa recuperação económica "não muito distante"

526-É O DIA 10 DE JUNHO *

526-.HOJE É O DIA 10 DE JUNHO DE 2012, DOMINGO E FERIADO.
É O DIA DO CHAMADO DIA DA RAÇA. QUE RAÇA?...  ESTA É A PÁTRIA ONDE CAMÕES MORREU DE FOME E ONDE TODOS ENCHEM A BARRIGA DE CAMÕES.

Uma pequena parte do filme "CAMÕES", estreado em 23 de Setembro de 1946, no Cinema de  São Luís, em Lisboa.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

524-LUIS VAZ DE CAMÕES


Ficheiro:Luís de Camões por François Gérard.jpg

524-Doces lembranças da passada glória,

Que me tirou fortuna roubadora,

Deixai-me descansar em paz uma hora,

Que comigo ganhais pouca vitória.

Impressa tenho na alma larga história

Deste passado bem, que nunca fora;
Ou fora, e não passara: mas já agora
Em mim não pode haver mais que a memória.
Vivo em lembranças, morro de esquecido
De quem sempre devera ser lembrado,
Se lhe lembrara estado tão contente.
Oh quem tornar pudera a ser nascido!
Soubera-me lograr do bem passado,
Se conhecer soubera o mal presente

quinta-feira, 7 de junho de 2012

523-DIÁRIO DE NOTÍCIAS ONTEM


BAPTISTA-BASTOS

523-Miséria moral

por BAPTISTA-BASTOSOntem
O dr. António Borges é um senhor de meia idade, cabelos ruivos e ralos, carregado de currículo, de patronímicos virtuosos e de tarefas cintilantes. Onde há funções que exijam perícia e frieza, lá está ele a preenchê-las com zelo e vultosas compensações. Em matéria de números, estratégias de lucro, prospectivas financeiras, mercados e juros, o dr. Borges sabe-a toda. Um jornalista de Le Monde, que o estudou, fala de mistério e de oclusão, num livro que está aí, cujo título, O Banco - Como o Goldman Sachs Dirige o Mundo, e cujo conteúdo é demasiado perturbador para que o ignoremos.
Sobre todos estes tranquilos predicados, o dr. Borges é cristão, formal e brunido, conselheiro do Governo para as privatizações, dedicando-se, claro!, a outros biscates. Em 2011 arrecadou 225 mil euros, fora o que escorre, isentos de impostos. Pois o dr., em declarações a um jornal, foi veemente e irretorquível, na defesa da redução de ordenados. Disse, entre outras pérolas cristãs e compassivas: "A diminuição de salários, em Portugal, não é uma política, é uma urgência e uma emergência." Apesar da "miséria moral" em que vivemos [Francisco Pinto Balsemão dixit], as ditosas frases não caíram no vazio. Um vendaval de protestos e de indignações cobriu-o e à desvergonha das afirmações. O coro estendeu-se. A bojarda foi execrada por gente do PSD e do CDS, não muita, diga-se de passagem, mesmo assim...
Sorridente e na aparência são, o dr. Pedro Passos Coelho apoiou, com límpido silêncio, as declarações do dr. Borges. Loquaz foi, isso sim, com os procônsules da troika que, entre outras exigências, prescrevem o afastamento dos sindicatos de negociações e uma maior flexibilização das leis do trabalho. Dias antes, no jantar do Conselho Europeu, o governante português, "contrariando Monti, Hollande, Rajoy, Juncker, o FMI e a OCDE, entre muitos outros líderes e instituições, apoiou Angela Merkel contra as euro-obrigações", escreveu (DN, 25 de Maio, pp) o prof. Viriato Soromenho-Marques. Este, com a habitual lucidez, acrescentou: "O escândalo racional da chanceler alemã é, assim, apoiado pelo mistério irracional do comportamento do primeiro-ministro português. A lógica da subserviência tem, na decência, o seu limite moral, e no interesse nacional o seu absoluto limite político. Passos está a rasgar todos os limites."
A situação não é, apenas, política; é, também, moral, como diz o articulista. A história, para muitos de nós, continua a ser uma memória de facínoras, com as linhas de sustentabilidade mantidas por vastos interesses e por jornalistas e comentadores estipendiados. A comunicação de sentido, ao público, é propositadamente ambígua, a fim de salvar as aparências. Esta gente que dirige o País não se recomenda pela decência e pela integridade. É uma "miséria moral