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«TUAS MÃOS ESQUECIDAS...»
Tuas mãos esquecidas são as curvas de um rio
por onde vão chegando os gestos e os barcos.
Nelas, em cada veia, passa a sombra e o silêncio
que o tempo recolheu desenhado o teu rosto.
Cada canção que trazes apaga-se como lágrimas
quando contigo fogem as nuvens e o vento.
Apenas nos cabelos vão ficando as palavras
onde tu pronuncias o regresso da tarde.
Assim estás presente junto da nossa vida
quando o teu corpo nasce abrindo o horizonte
e vai abandonando, sem dor e sem mistério,
por entre as nossas mãos os ramos de uma fonte...
(A face Junto ao Vento)
FERNANDO GUIMARÃES
«TUAS MÃOS ESQUECIDAS...»
Tuas mãos esquecidas são as curvas de um rio
por onde vão chegando os gestos e os barcos.
Nelas, em cada veia, passa a sombra e o silêncio
que o tempo recolheu desenhado o teu rosto.
Cada canção que trazes apaga-se como lágrimas
quando contigo fogem as nuvens e o vento.
Apenas nos cabelos vão ficando as palavras
onde tu pronuncias o regresso da tarde.
Assim estás presente junto da nossa vida
quando o teu corpo nasce abrindo o horizonte
e vai abandonando, sem dor e sem mistério,
por entre as nossas mãos os ramos de uma fonte...
(A face Junto ao Vento)
FERNANDO GUIMARÃES
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