31-As TVs portuguesas são afrontosamente parciais e mesmo sectárias nos noticiários do dia-a-dia, na forma capciosa como veiculam notícias de cariz político, nas entrevistas que fazem - em que chegam ao desplante de induzir respostas e mesmo abertamente sugerí-las - bem como nos comentários que emitem.
Com tal inadmissível atitude subvertem repetida e impunemente a democraticidade da sociedade portuguesa, comportamento tanto mais grave quanto dispõem de um poder ilimitado, não sujeitto a qualquer escrutínio.
Os cidadãos são delubriados nesta armadilha, sendo os reais interesses do País e dos Portugueses sacrificados no altar das conveniênccias de gente que, sem-cerimónia, nos entra pela casa e nos violenta com as suas verdades distrocidas, obedientes a directivas não democráticas, de ominoso oportunismo político pessoal ou de grupo.
Nestes termos, torna-se imperioso que os portugueses se rebelem e, em sequência das manifestações de vontade de democracia directa, ultimamente verificadas com o sucesso , o façam relativamente a outras áreas, porque os atropoelos antidemocráticos que retalham e ferem de morte a nossa sociedade não se limitam às áreas do poder estritamente político.
Há, pois, que sugerir e pôr à sua disposição instrumentos que possam veicular a sua indignação pelo que vem sucedendo diariamente na Comunicação Social, especialmente na televisiva.
Estes os fundamentos da criação deste grupo.
Está na sua determinação o grupo tornar-se instrumento de pressão adequado e eficaz. Na imposição de um jornalismo mais respeitrador da pluralidade de opiniões, mais consentâneo com uma sociedade democraticamente decente que pretendemos ver incrementada em Portugal e que estamos muito longe de atingir, muito por responsabilidade de gente de mentalidade pouco respeitável , que se acoita naquelas estações e à sus sombra vive. nelas praticcando descaradamente verdadeiros atentados à Democracia e a um estado de direito integralmente realizado.
Assim, é criado o grupo Denúncia das TVs por falta de isenção política a que podem aderir todos quantos julguem indispensável fazer sentir que não estão a deixar-se manipular por quem o conceito de democracia é diariamente trucidado, em razão de interesses pessoais ou de grupo.
Atente-se no caso deontologicamente inaceitável de nas TVs existir uma total e inadmissível promiscuidade e até clonagem entre jornalistas e comentadores, sem que ao menos haja o decoro mínimo de disfarce..
Diariamente assiste-se a jornalista que "noticia" e, minutos após, aparece com a maoir desplante a "comentar" o que noticiou. Tudo sem um mínimo de isenção ou respeito pela deontologia.
Não constituirá exagero dizer-se que o universo de jornalistas e comentadores se circunscreve, em cada grupo televisivo, a uma roda de dez adoze pessoas que se revezam quase de hora em hora. O caso geral, muito embora na Sic Notícias atinja fortos de escânda-lo de proporções homéricas.
Sugere-se, pois, que a denúncia seja extensiva a todos os programas diários de informação - noticiosos ou de comentário - de SIC e SIC Notícias, RTP1 e RTPN, TVI e TVI24, pelo período que for julgado conveniente à medida que for avançando na iniciativa e consoante os resultados entretanto obtidos.
Embora este documento vá assinado pelas pessoas que lhe deram corpo, a "assinatura" deve-sw apenas à circunstância de um movimento destes não dever apresentar-se como de geração espontânea , anonimamente.
Termina, no entanto , imediatamente a seguir à última linha do documento, porque a intenção subjacente à iniciativa é a de que a mesma seja de todos em geral e de ninguém em particular.
O interesse do País reclama a ausência de vedetismos, até porque consequências de vãs vaidades temos vindo a sofrê-las de há muito tempo a esta parte e tal sofrimento tem sido demasiado penoso para todos.»»»
Nestes termos, torna-se imperioso que os portugueses se rebelem e, em sequência das manifestações de vontade de democracia directa, ultimamente verificadas com o sucesso , o façam relativamente a outras áreas, porque os atropoelos antidemocráticos que retalham e ferem de morte a nossa sociedade não se limitam às áreas do poder estritamente político.
Há, pois, que sugerir e pôr à sua disposição instrumentos que possam veicular a sua indignação pelo que vem sucedendo diariamente na Comunicação Social, especialmente na televisiva.
Estes os fundamentos da criação deste grupo.
Está na sua determinação o grupo tornar-se instrumento de pressão adequado e eficaz. Na imposição de um jornalismo mais respeitrador da pluralidade de opiniões, mais consentâneo com uma sociedade democraticamente decente que pretendemos ver incrementada em Portugal e que estamos muito longe de atingir, muito por responsabilidade de gente de mentalidade pouco respeitável , que se acoita naquelas estações e à sus sombra vive. nelas praticcando descaradamente verdadeiros atentados à Democracia e a um estado de direito integralmente realizado.
Assim, é criado o grupo Denúncia das TVs por falta de isenção política a que podem aderir todos quantos julguem indispensável fazer sentir que não estão a deixar-se manipular por quem o conceito de democracia é diariamente trucidado, em razão de interesses pessoais ou de grupo.
Atente-se no caso deontologicamente inaceitável de nas TVs existir uma total e inadmissível promiscuidade e até clonagem entre jornalistas e comentadores, sem que ao menos haja o decoro mínimo de disfarce..
Diariamente assiste-se a jornalista que "noticia" e, minutos após, aparece com a maoir desplante a "comentar" o que noticiou. Tudo sem um mínimo de isenção ou respeito pela deontologia.
Não constituirá exagero dizer-se que o universo de jornalistas e comentadores se circunscreve, em cada grupo televisivo, a uma roda de dez adoze pessoas que se revezam quase de hora em hora. O caso geral, muito embora na Sic Notícias atinja fortos de escânda-lo de proporções homéricas.
Sugere-se, pois, que a denúncia seja extensiva a todos os programas diários de informação - noticiosos ou de comentário - de SIC e SIC Notícias, RTP1 e RTPN, TVI e TVI24, pelo período que for julgado conveniente à medida que for avançando na iniciativa e consoante os resultados entretanto obtidos.
Embora este documento vá assinado pelas pessoas que lhe deram corpo, a "assinatura" deve-sw apenas à circunstância de um movimento destes não dever apresentar-se como de geração espontânea , anonimamente.
Termina, no entanto , imediatamente a seguir à última linha do documento, porque a intenção subjacente à iniciativa é a de que a mesma seja de todos em geral e de ninguém em particular.
O interesse do País reclama a ausência de vedetismos, até porque consequências de vãs vaidades temos vindo a sofrê-las de há muito tempo a esta parte e tal sofrimento tem sido demasiado penoso para todos.»»»
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