152-Filha da putice
A decisão de reter parte do subsídio de natal a trabalhadores e reformados não é política. É uma cobardia, por parte de quem não tem coragem de afrontar o grande capital que foge ou está isento do pagamento dos impostos, os especuladores bolsistas ou, as empresas sediadas nos paraísos fiscais.
É um assalto fiscal a uma classe média cada dia mais débil e um acto criminoso de roubar gente que vive do seu trabalho presente ou passado, uma medida à Sócrates, populista, que apenas penaliza a classe média. Os pobres passam ao lado e os ricos estão-se cagando porque não têm cá o dinheiro nem assinam recibos de vencimento.
Muitos trabalhadores e reformados esperam estes complementos salariais para cumprirem com abrigações assumidas, dívidas contraídas ou, apenas para terem uma folga financeira. O estado, seja qual for o motivo, não tem legitimidade para se apropriar o produto do trabalho dos seus cidadãos. E esta merda só é possível porque somos um povo de gente cobarde, sem tomates nem coluna vertebral ou, ponta de degnidade.
Os filhos da puta que roubaram os bancos, que se abotoaram dos 50.000.000.000 desaparecidos, que fizeran fortunas em contratos de favor em que o estado paga os prejuízos enquanto os privados arrecadam os lucros, não são molestados. A isto, chamam estes miseráveis que vivem da política, justiça social, sem pingo de rubor na tronba.
Até um dia
AC/NA
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