segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
848-EFEMÉRIDES
848-E F E M É R I D E S |
30 DE DEZEMBRO |
1943 – Aprovada a construção da Praça do Areeiro, em Lisboa
A 30 de Dezembro de 1943, numa reunião da Câmara Municipal, é aprovada a construção da Praça do Areeiro, em Lisboa. É autor do projecto o arquitecto prof. Cristiano da Silva. Ao norte da placa central, juntro de um passeio-refúgio, construir-se-á, em betão armado e vidro, uim abrigo para os passageiros dos carros eléctricos.
Fonte: Diário de Lisboa nº 7579, de 30-12-1943, 23º ano de publicação, pp.1 e 5 |
sábado, 29 de dezembro de 2012
847-BPN E A CORJA DE LADRÕES
847--Clique em baixo e sinta-se roubado pela cambada de cabrões. O buraco gigantesco do BPN: 7 mil milhões de euros *P.S: - Gostaria de escrever frases simpáticas mas não consigo lidar com ladrões protegidos pela democracia...!!! *
846-O MAR MORTO ESTARÁ VIVO * (50)
846-BREVE O MAR MORTO ESTARÁ
VIVO PROFECIA PARA O MILÊNIO
LI NUM BLOGUE E NUM ARTIGO
ESCRITO POR UM DOS MAIORES
FÍSICOS E CIENTISTAS DA ACTUALIDADE "STEPHEN HAWKING" , QUE O UNIVERSO NÃO PRECISA OU NÃO PRECISOU DE NENHUM CRIADOR. SE ASSIM É GOSTAVA QUE A CIÊNCIA OU A FÍSICA ME EXPLICASSE ESTES FENÓMENOS DO MAR MORTO.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
842-O MERCADOR DE VENEZA *
he Merchant of Venice (publicada em português como O Mercador de Veneza) é uma peça teatral do autor inglês William Shakespeare, uma comédia trágica que teria sido escrita entre 1596 e 1598. Embora seja classificada como uma comédia no Primeiro Folio, e tenha algumas características em comum com as outras comédias românticas do autor, a peça talvez seja mais lembrada por suas cenas dramáticas, e pelo personagem de Shylock e sua célebre fala, "Hath not a Jew eyes?".
O personagem-título é o mercador Antônio, e não o agiota judeu Shylock, personagem mais importante e célebre da obra, de acordo com o frontispício do Primeiro Quarto: The moſt excellent Hiſtorie of the Merchant of Venice. With the extreame crueltie of Shylock the Iewe towards the ſayd Merchant, in cutting a iuſt pound of his fleſh: and the obtayning of Portia by the choyſe of three cheſts.
842-O MERCADOR DE VENEZA
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
837-CASTELO DE PENEDONO
837-CASTELO DE PENEDONO
Imagem captada a 7 de Outubro de 2007
O castelo, classificado como monumento nacional (Decreto de 16 de Junho de 1910), ergue-se a 930 m. de altitude, em plena serra de Serigo, dominando ao redor um vastíssimo panorama, apenas limitado, ao longe, pelos mais elevados relevos das Beiras e Além - Douro e terras castelhanas do antigo reino Leão. In Site oficial da Câmara Municipal de Penedono
|
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
835-JESUS ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS * (45)
835-JESUS andando sobre as águas / Filme: JESUS - A Maior
História de todos os tempos
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
833-O VELHO TESTAMENTO FILME DUBLADO * (44)
833-Filmes O Velho Testamento (Biblico) completo DUBLADO - The Old Testame
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
831-DEPOIS DO ARMAGEDON - FILME BIBLICO * (42)
831-Depois do Armagedom - Documentário Bíblico. muito bom filme completo
domingo, 16 de dezembro de 2012
830-UM PROVINCIANO ANALFABETO
830-KAOS:Um Super Zé-ninguem
[image: cavaco silva paperman] *Ontem fui a Belém para acompanhar a manifestação da CGTP, (mais uma flashmob, pois é chegar, discursar e desaparecer, mas pelo menos com o mérito de fazerem, pois se não fossem eles ninguém a tinha feitio), para pedir ao Sr. Silva que não promulgasse o Orçamento de Estado.* *Foi um pedir batatinhas ao Cavaco, quase como uma romaria a Fátima, pois dali nada podia sair, conhecendo-se o Presidente que temos.* *Um homem sem estrutura moral e política para ocupar o cargo que ocupa, um Presidente que já no ano passado promulgou um Orçamento repleto de .
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
828-NATÁLIA CORREIA
828-Ode à PazPela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos actos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exactidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
deixa passar a Vida! Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"
32-Dez réis de esperança
32-Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos à boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénio adolescente,
a chuva das penas grandes
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roia as unhas e os dedos
até os fazer em sangue
António Gedeão
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos à boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénio adolescente,
a chuva das penas grandes
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roia as unhas e os dedos
até os fazer em sangue
António Gedeão
31-IGNORÂNCIA E IRRESPONSABILIDADE POLÍTICA
31-Hoje apetece-me desabafar e dizer mal. Quando eu era um jovem, com 17 anos, eu já era funcinário público evental, tinha um ordenado miserável, de subsistência, como eram de uma maneira geral, as retribuições da função pública no tempo desse provinciano mesquinho que se chamou Salazar. Não podia alugar uma casa, tinha que viver em casa dos outros em quartos alugados e partes de casa.
Sofri na carne a ditadura desse senhor Salazar, pois fui obrigado a cumprir por imposição 5 anos de serviço militar obrigatório.
Deu-se o 25 de Abril, fiquei contente, mas ao mesmo tempo triste, gostava que isto tivesse acontecido antes do ditador desaparecer.
Com a mudança de regime pensei que isto ia mudar e ía-mos sair da sepa torta, mas com o andar da carruagem, começo a ficar de pé atrás, e depressa compreendi que isto começava a resvalar para outro lado. Com o 25 de Abril, veio na mesma carruagem, toda uma legião de mediocridades e oportunistas que andavam por aí camuflados.
Com a entrada de Portugal no clube da Europa, os portuguses pensaram que já eram ricos e incentivados por um analfabeto político de Boliqueime vai de gastar à tripa forra. A Europa manda para cá "as massas". Eu, quando os ouvia, falava com os meus botões: Pois, pois, o pior é quando a teta da vaca europeia começar a ficar seca é que eu quero ver como é!
A mim já me roubaram, à minha fraca pensão, 14 euros. São menos 14 euros que eu deixo de receber todos os meses.
ASB - 13 de Outubro de 2010
Com a entrada de Portugal no clube da Europa, os portuguses pensaram que já eram ricos e incentivados por um analfabeto político de Boliqueime vai de gastar à tripa forra. A Europa manda para cá "as massas". Eu, quando os ouvia, falava com os meus botões: Pois, pois, o pior é quando a teta da vaca europeia começar a ficar seca é que eu quero ver como é!
A mim já me roubaram, à minha fraca pensão, 14 euros. São menos 14 euros que eu deixo de receber todos os meses.
ASB - 13 de Outubro de 2010
23-Estado de Providência
23-Os professores de Economia Política da Universidade Católica andam nun lufa a ler as entrelinhas da "Economist", a refazer os seus manuais e a tirar paletó do Keynes da naftalina. As tarefas do revisionalismo histórico são mais pesadas do que a pura especulação teórica. Enfermeiras do capitalismo acamado, coitadas. Por este andar, João Carlos Espada, o Popper português, está qualquer dia a dar de comer aos patos do lago do Campo Grande ou a reescrever a histórica económica da Albânia - o que seria mau para os albaneses, mas tranquilizador para a saúde digestiva dos patos.
A crise intestinal do capitalismo está a ser combatida com uns"clijsters" que não lembram nem ao Dr. House nem ao Enver Hoxha e que deveriam fazer qualquer liberal que preze pegar em armas ou em estalinhos de Carnaval.
Uma coisa é certa, esta crise mostrou que a mão invisível não vai à manicure. Tem as unhas porcalhotas de tanto as meter no bolso dos outros. Ora, como eu sempre desconfiei, não há verdadeiros capitalistas ou liberais.
Os liberais encartados são de cátreda ou de oportunidade, e andam agora a assobiar para o ar, a fazerem-se de esquecidos. Uma arte nacional, o esquecimento premeditado.
Há apenas ricos e gananciosos a defenderem um modelo que permita multiplicar a sua riqueza sem grandes chatices, e os outros, que um um dia gostariam de poder ser capitalistas e liberais, desde que não tivessem uma prestação da casa para pagar ou uma multa do IRS para saldar.
Como sabem que nunca chegarão a ricos, bebem martinis e maldizem o Governo, e toca de emborcar mais uma que amanhã há avião para semenada de férias no Brasil, com pulseirinha de tudo incluído. Os ricos que pagem a crise.
Ainda não chegamos ao olho do furacão da crise, mas os sintomas de demência "ideológica" são evidentes. Os arautos do liberalismo económico parecem baratas tontas; basta ver a tese peregrina defendida pelo ex-director do "Público", José Manuel Fernandes, de que esta crise financeira resulta do excesso de regulação do Estado decorrente do intervencionismo económico do Plano Marshall.
E já agora porque não discutir o dirigismo económico das tribos Neandartal ou o centralismo financeiro do Imperador Pepino, o grande ?
Sabendo que a farmacologia para doenças mentais está tão avançada, não se entende porque é que o Estado não compartecipa fármacos para estes notórios casos patológicos que esperneiam nos jornais e nos blogues como maluquinhos num maicómio.
Por favor mediquem-nos ou então internem-nos. Podia criar-se uma ala psiquiátrica para estes casos, chamada, por exemplo - Ala Pacheco Pereira, ou o corredor da mão invisível.
Se acham que estou a axagerar, consultem o caderno de Economia do Expresso de há um tempo atrás.
Em plena "nacionalização" da banca americana, um professor assistente da Católica (de onde mais) defendia com denodo uma medida de "moralização" do Rendimento Mínimo, ou seja, que os beneficiários tivessem de fazer "prova" da sua pobreza.
A apostólica luminária não explicava lá muito bem como é que alguém faz prova da sua pobreza; talvez sinais de raquitismo, desnutrição, mordidelas de ratos ou a prova de que não têm nenhum leitor de DVD`s em casa. Felizmente esta tese digna de Prémio Nobel da Buraca caiu no esquecimento e ao contrário do que os liberais defendem, o Estado Providência não está falido, e o Rendimento Mínimo Garantido não só abrange as necessidades básicas da simpática comunidade cigana mas também a cobrir fortunas de empresários capitalistas (e logo, liberais) que andavam ao-ti-ao ti com o buraco financeiro do Banco Privado Português.
É bom saber que o Estado providencia e garante as casas na Quinta Marinha, os iates eos Bentleys destes "pequenos" aforristas, que para terem uma continha na Dona Branca dos Ricos (o sr. Rendeiro) precisavam no mínimo de um depósito de 50 mil euros.
Percebe-se que para o Dr. Júdice quem ganha 50 mil euros para pôr a render no banco seja um pequeno aforrista. É que o Dr. Júdice não é de cá, é de Coimbra.
Mas agora a sério, fico reconfortado em saber que as fortunas deste país estão a salvo do furacão, já que o Estado omnipotente e omnipresente nos protege.
Se os accionistas do Banco Privado Português e os administradores dos bancos portugueses têm o seu dinheirinho a salvo por causa dos riscos sistémicos de contágio do sistema financeiro, eu e os operários têxtil da Covilhã também podemos dormir descansados.
Afinal se eu ficar teso os riscos sistémicos para meia dúzia de bares, restaurantes e FNAC`s são muito elevados, tal como para tabernas e mercearias da Covilhã, caso os operários fossem lançados no desemprego.
Uma coisa boa do Estado Providência é trata as pessoas todas bem: banqueiros, ciganos, bebedolas e mineiros, tudo por igual tem o seu rendimento mínimo garantido, caso contrário haveria grandes riscos sistémicos para a Central de Cervejas ou para o importador do Moet e Chandon.
Rui Pelejão Marques
É bom saber que o Estado providencia e garante as casas na Quinta Marinha, os iates eos Bentleys destes "pequenos" aforristas, que para terem uma continha na Dona Branca dos Ricos (o sr. Rendeiro) precisavam no mínimo de um depósito de 50 mil euros.
Percebe-se que para o Dr. Júdice quem ganha 50 mil euros para pôr a render no banco seja um pequeno aforrista. É que o Dr. Júdice não é de cá, é de Coimbra.
Mas agora a sério, fico reconfortado em saber que as fortunas deste país estão a salvo do furacão, já que o Estado omnipotente e omnipresente nos protege.
Se os accionistas do Banco Privado Português e os administradores dos bancos portugueses têm o seu dinheirinho a salvo por causa dos riscos sistémicos de contágio do sistema financeiro, eu e os operários têxtil da Covilhã também podemos dormir descansados.
Afinal se eu ficar teso os riscos sistémicos para meia dúzia de bares, restaurantes e FNAC`s são muito elevados, tal como para tabernas e mercearias da Covilhã, caso os operários fossem lançados no desemprego.
Uma coisa boa do Estado Providência é trata as pessoas todas bem: banqueiros, ciganos, bebedolas e mineiros, tudo por igual tem o seu rendimento mínimo garantido, caso contrário haveria grandes riscos sistémicos para a Central de Cervejas ou para o importador do Moet e Chandon.
Rui Pelejão Marques
20-Os portugueses
20-"O povo completo será aquele que tiver reunido no seu
máximo todas as qualidades e todos os defeitos
coragem, portugueses, só vos falta as qualidades."
Almada Negreiros
máximo todas as qualidades e todos os defeitos
coragem, portugueses, só vos falta as qualidades."
Almada Negreiros
19-O ANTES E O DEPOIS
19-Todos sabemos que Portugal está abandonado. A agricultura não existe. Com a entrada de Portugal na CEE
e ficando entregue aos Cavacos, Portugal ficou escavacado. Há dias fui fazer compras ao Intermarché e digo para uma empregada:
- Portugal deve ser o País mais rico do mundo! ...
- Então porquê ?
- Então não está a ver: uvas do Chile, maçãs de Itália, melancia de Espanha. Só comenos o que os outros cultivam ! ... Somos ou não somos ricos !
"Antes da entrada na CE os cereais pagavam bem (hoje o quilo do centeio, sem actualizão monetária, vale metade do que valia hà 25 anos atrás) e os lavradores ricos tiveram oportunidade de acumular capital e educar os filhos. Estes, por sua vez, aproveitaram a industrialização do país para se libertarem da terra e assumir profissões liberais ou integrar a administração pública e o sistema de ensino. A terrra entretanto perdeu utilidade e passou a funcinar como um buffer financeiro. A memória dos dias de abundância, em que um sistema de preços garantido pelo estado (que não incluia o centeio, diga-se) cobrava a ineficiência tecnonógica da agricultura aos consumidores, marcou a primeira geração hurbana de origel rural. Como o futuro a "Deus pertence" nunca se sabe se a terra virá a ser novamente necessária. Por outro lado, a terra abandonada não perde valor, ou pelo menos subsiste essa espectativa. Ao contrário do que acontece, por exemplo na indústria manufactureira, desinvestir nos meios de produção, neste caso na terra, não diminui a sua aptidão para produzir: o descanço é prática ancestral de reposição de fertilidade. O fogo também não é problema: a censura social à escala da comunidade rural já não condiciona os usos da terra que põem em risco os haveres dos outros e o Estado, ou seja os contribuintes, encarrega-se de pagar a conta do combata aos incêndios. Não surpreende, portanto, que esta geração, bem instalada na vida, não interesse ouvir falar em cadastro ou na fiscalidade da terra. Porém, sistematicamente ouço-os nos cafés da terra onde vivo a queixarem-se de que já não se produz riqueza em Portugal, que ninguém quer trabalhar - "Pagam-se as jeiras a 30 euros/dia e ninguém apanha azeitona - e que o Estado só investe no litoral.
A "estrutura da propriedade" e a "tributação da propriedade agrícola" são duas forças motrizes fundamentais no abandono (e do fogo), muito mais importantes do o fecho das escolas e a estrutura de subsídios. As coisas parecem estar a mudar. O BE prepara-se para avançar com um projecto de lei sobre bancos de terras (vd. aqui e aqui). Mas não chega. Além de um agravamento do IMI para castigar os proprietários de terra agrícola devoluta (suponho que seja esta a proposta do BE) é necssário avançar com cadastro único, investir numa classificação de terras e rever a tabela de emolumentos do registo predial e de notariado. Não vejo outra forma de operacionalizar os bancos de terra e de estimular o desenvolvimento de um mercado da terra, de impulsionar a produção de riqueza no meio rural e, já agora, de acabar com privilégios de classe.
A título de curiosidade. O registo de um prédio rústico custa agora 250 euros, qualquer que seja a sua área. No minifúndio o registo pode custar mais do aque a terra; juntar 20 pedaços de terra para construir uma exploração agrícola não é raro e atinge a extraordinári quantia de 5000 euros. Mais uma vez o estado, para se financiar, pune um importante sector produtor de riqueza: a agricultura.
Carlos Aguiar
A título de curiosidade. O registo de um prédio rústico custa agora 250 euros, qualquer que seja a sua área. No minifúndio o registo pode custar mais do aque a terra; juntar 20 pedaços de terra para construir uma exploração agrícola não é raro e atinge a extraordinári quantia de 5000 euros. Mais uma vez o estado, para se financiar, pune um importante sector produtor de riqueza: a agricultura.
Carlos Aguiar
18-PORTUGAL
18-PÁTRIA
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
EXÍLIO
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e po renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
ESTA GENTE
Esta gente cujo rosto
Ás vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lemvra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o migafre
Pois a gente que tem
O rosto desanhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto a renova
E recomeço a busca
Dum país liberto
Duma vida limpa
E dum tempo justo
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
(Geografia)
Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exactidão
Dum longo relatório irrecusável
E pelos rostos iguais ao sol e ao vento
E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas
- Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro
Me dói a lua me soluça o mar
E o exílio se inscreve em pleno tempo
EXÍLIO
Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e po renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades
ESTA GENTE
Esta gente cujo rosto
Ás vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lemvra reis
Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o migafre
Pois a gente que tem
O rosto desanhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada
Meu canto a renova
E recomeço a busca
Dum país liberto
Duma vida limpa
E dum tempo justo
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
(Geografia)
17-CAMÕES
17-CAMÕES DIRIGE-SE AOS SEUS CONTEMPORÂNEOS
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
Jorge de Sena
(Metamorfoses)
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo.
Jorge de Sena
(Metamorfoses)
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
823-SENHORA DA SAÚDE - MOURARIA LISBOA
823 - CAPELA DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE
Capela de São Sebastião da Mouraria (Imóvel de Interesse Público)
domingo, 9 de dezembro de 2012
822 - JESUS CRISTO SUPERSTAR * (39)
822- VI ESTE FILME QUANDO DA ESTREIA EM PORTUGAL
PODEM SER POSTAS LEGENDAS EM PORTUGUÊS
VER ESTE FILME COM A TELA CHEIA
TENHO ESTE FILME EM "DVD" numa outra versão.
FILME DE 1973
Jesus Cristo Superstar
2ª.Via
sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
820-ÊXTASE MUSICAL *
820-UM VÍDEO FANTÁSTICO "IMAGEM E SOM" DO MELHOR QUE JÁ VI. VALE A PENA VER ESTE VÍDEO COM A TELA CHEIA.
Êxtase musical - Um Presente Sagrado da música celestial.
Êxtase musical - Um Presente Sagrado da música celestial.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
819-JESUS E A SAMARITNA DO POÇO * (38)
819-Jesus e a Samaritana no poço
Jesus e o filho de um oficial romano
Jesus e Maria Madalena
FILME BÍBLICO: JESUS SEGUNDO EVANGELIO DE SÃO LUCAS.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
817-NÃO GOSTAM DE COELHO À CAÇADOR, ESTÃO À ESPERA DE QUÊ ?
817-KAOS:Vamos colocar este Coelho no desemprego
O Desemprego voltou a subir e já todos lançam as mãos à cabeça com a desgraça que Janeiro vai trazer.
E depois, Fevereiro, e Março e todo o ano que deve terminar com um desemprego nunca visto. A acompanhar este desemprego vai estar muito mais miséria, muito mais tristeza neste país.
Receio o que possa acontecer, que este país possa implodir ou explodir, sem saber o que dai possa advir. Tenho filhos ainda pequenos e receio por eles.
Certo é que nada poderá ficar na mesma e que este Coelho já destruiu coisas demais neste nosso jardim à beira-mar plantado.
Eu quero mudar isto, todos dizem querer mudar isto, mas poucos mostram coragem e determinação para o fazer. Estamos à espera de quê?
domingo, 2 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
814-JESUS PREGANDO O SERMÃO DA MONTANA * (36)
814-Rei dos Reis - Dublado - Sermão da Montanha 2/2
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813-CASA EM "ÉFESO" ONDE VIVEU A VIRGEM MARIA DEPOIS DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO * (35)
813-Veja a casa onde a VIRGEM MARIA viveu depois da
crucificação de Jesus Cristo
Éfeso era uma antiga cidade grega, e mais tarde uma cidade romana importante, na costa oeste da Ásia Menor, próximo da atual Selçuk, província de Izmir, Turquia. Ela foi uma das 12 cidades da Liga Jónico durante a era clássica grega.
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