15-Há um mês que não tenho vontade nenhuma de escrever, mas posso explicar, metade, por causas naturais, outra tanta, por milagres da Fé, e vamos já aos milagres da fé: como desde nunca, desde que me lembro, Portugal parece estar agora bem, o Governo não se sente, e aquelas calosidades que, diariamente, nos massacravam na televisão, desapareceram. É certo que há umas recaídas, porque ficámos com a suspeita de que Portugal era governado por sucateiros, "de facto", e pseudo-sucateiros, como Armando Vara, que não conseguia, por mais "Independentes" que tivesse frequentado, chegar aos esplendores de um verdadeiro sucateiro. Digamos, sem ofensas, que Vara estava para a sucata como as cópias da Loja dos Chineses para os originais da Place Vandôme, e mais não digo. O País estaria, portanto, calmo, se a Maria, do Centro Esquerda, não insistisse em comportar-se, perante as mulheres da Cimeira Ibero Americana, como a doméstica de serviço, mas, nisso, ela até é uma anti Vara, já que lhe veio na massa do sangue, e, quando levou a Rainha Sofia a ver a Paula Rego, mais uma das pedras negras do nosso imaginário, só lhe conseguiu soltar um "sim, já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto ...", ou coisa parecida, que é o equivalente Borbón, do "coitadinhos, também precisam..." Um dia destes, o Barahona Possolo passa a rasteira à Megera da Paula Rego, que vive de feitiçarias, e diz que as figuras dela "são más(!)". como se isso pudesse ser coroa de glória para um verdadeiro pintor, sobretudo para Goya, que ela bem tenta imitar, mas que, realmente, vivia sofridamente os horrores do seu tempo, ao contrário dessa doida, exilada em Inglaterra, e tentar fazernos engolir, através de deslumbrantes aparatos técnicos, os quais a transformaram numa "deslumbrada", o seu miserável imaginário de côdea rançosa, mas ...,olhem ..., até estou farto dessa, vinha era falar de um País, onde um governo de arrogantes se escondeu num canto, à espera de que a Oposição o faça cair, e de uma Oposição que se juntou, noutro canto, à espera de que eles fiquem à espera de eles os façam cair. Acho maravilhoso, e vale cem sóisinhos a dançar, na Cova da Moura, perdão, da Iria, e poderia continuar assim, eternamente, não fossem os números do nosso descalabro financeiro e económico estarem inexoravelmente a rolar, como numa irresistível ampulheta. Vamos ter mais dois mesitos disto, e depois caímos na real, e vai ser muito mau. O que a sinistra Alçada fez já é disso ameaço: a bruxa da Lurdes escondia o estrangulamento das carreiras em coisas do tempo da Casa Pia dela, como "titulares" e "excelentes", e ainda me
"ha dem" explicar o que seria isso no imaginário de porteira da outra, mas esta é pior, porque, com o seu sorriso de camelo, muito típico daquela estirpe de cínicas, já sacudiu a água do capote, e deixou-se de "excelências" e passou directamente a falar de cotas ditadas por disponilidades financeiras, astúcia velha desde Salazar, que é tirar o cavalinho da chuva, e deslocar as responsabilidades do Ministério da Educação para o das Finanças, velha retórica que nos colocou, durante todo o século XX, na Cauda da Europa. Há gente que está muito calminha, a acreditar na..."mudança".
Mas não era disso que eu vinha falar,
Hoje... (deixa-me cá olhar para o relógio), sim, hoje, dia 1 de Dezembro, faz anos que Portugal decidiu que tinha, idiossincrática e definitivamente, um bom par de coisas que o separava, forever and ever, da Coroa Española, e concordo plenamente com isso: amigos, amigos, negócios à parte, e cada macaco no seu galho, de España, nem bom vento nem bom esquentamento, e assim teríamos rolado, se não tivessemos tranformado, com o Senhor Aníbal, de Boliqueime, no Caixote do Lixo da Europa. Os sucateiros e limpadores de toxinas que se lhe seguiram só aprimoraram a tendência, e isto está realmente mau, como Soares, um dos construtores da velha Europa Utópica, recentemente referiu. É mau, para uma velha nação, que o seu destino final tenha permitido ser colocado nas mãos de dois indigentes intelectuais, de duvio cariz moral e imprópria formação académica. Para acabarmos, ao menos que tivéssemos acabado às mãos de pés seis dedos de um degenerado de sangue contaminado, como aconteceu em Alcácer-Quibir, mas nunca nos calcanhares dos "porreiros, pá", da Cova da Piedade, e dos Diplomas da "Independente".
Dia 1 de Dezembro de 1640, uma Maria, de então, decidiu que mais valia ser Rainha, por um dia, do que Duquesa, toda a vida. Em 2009, por volta da mesma data, dois badochas, mais uma outra Maria, decidiram que, afinal, sempre mais valia ser mulher a dias toda vida do que cabeças erguidas, por uma só mais hora que fosse.
Um dia, que já esteve mais longe, voltaremos a sair para a rua, porque as nossas profundas padeiras de aljubarrota não perdoam a canalha desta estirpe. E eu estou, muito sentadinho, à espera desse belo dia.
"ha dem" explicar o que seria isso no imaginário de porteira da outra, mas esta é pior, porque, com o seu sorriso de camelo, muito típico daquela estirpe de cínicas, já sacudiu a água do capote, e deixou-se de "excelências" e passou directamente a falar de cotas ditadas por disponilidades financeiras, astúcia velha desde Salazar, que é tirar o cavalinho da chuva, e deslocar as responsabilidades do Ministério da Educação para o das Finanças, velha retórica que nos colocou, durante todo o século XX, na Cauda da Europa. Há gente que está muito calminha, a acreditar na..."mudança".
Mas não era disso que eu vinha falar,
Hoje... (deixa-me cá olhar para o relógio), sim, hoje, dia 1 de Dezembro, faz anos que Portugal decidiu que tinha, idiossincrática e definitivamente, um bom par de coisas que o separava, forever and ever, da Coroa Española, e concordo plenamente com isso: amigos, amigos, negócios à parte, e cada macaco no seu galho, de España, nem bom vento nem bom esquentamento, e assim teríamos rolado, se não tivessemos tranformado, com o Senhor Aníbal, de Boliqueime, no Caixote do Lixo da Europa. Os sucateiros e limpadores de toxinas que se lhe seguiram só aprimoraram a tendência, e isto está realmente mau, como Soares, um dos construtores da velha Europa Utópica, recentemente referiu. É mau, para uma velha nação, que o seu destino final tenha permitido ser colocado nas mãos de dois indigentes intelectuais, de duvio cariz moral e imprópria formação académica. Para acabarmos, ao menos que tivéssemos acabado às mãos de pés seis dedos de um degenerado de sangue contaminado, como aconteceu em Alcácer-Quibir, mas nunca nos calcanhares dos "porreiros, pá", da Cova da Piedade, e dos Diplomas da "Independente".
Dia 1 de Dezembro de 1640, uma Maria, de então, decidiu que mais valia ser Rainha, por um dia, do que Duquesa, toda a vida. Em 2009, por volta da mesma data, dois badochas, mais uma outra Maria, decidiram que, afinal, sempre mais valia ser mulher a dias toda vida do que cabeças erguidas, por uma só mais hora que fosse.
Um dia, que já esteve mais longe, voltaremos a sair para a rua, porque as nossas profundas padeiras de aljubarrota não perdoam a canalha desta estirpe. E eu estou, muito sentadinho, à espera desse belo dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário