quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

1574 - TRILHANDO PELA ALDEIA DE PORTO CÔVO

1574

TRILHANDO PELA ALDEIA DE PORTO CÔVO
«SINES»  PORTUGAL

1573 - «DO OURO»» - ALBERTO DE LACERDA

1573

DO OURO

Divinamente incrível como o vento
Não pròpriamente o vento mas a brisa
Não pròpriamente incrível  pois o vento
Desde a infância me recobre a vida
Mas ele o vento traz o inesperado
A aparição angélica na esquina 
O sagrado terror das horas belas
Momentos prolongados
Absolutamente inenarráveis
Pois ninguém acredita
E a ninguém os diria

É tudo incrível miraculoso
O Ouro por que a Rua se chamava
A minha angústia à sobra de Lisboa
A noite a noite branda. E de repente
Em plena noite escura
Num rosto aquele dia
Um dia esplendoroso
Que mesmo que me fuja
Me deixou para sempre
As feridas da alegria

                   (Exílio)

ALBERTO DE LACERDA



domingo, 14 de dezembro de 2014

sábado, 13 de dezembro de 2014

1571 - «OMBRO» - ALERTO DE LACERDA

1571

OMBRO

É uma sombra ligeira.

Deixa sossegar
a minha cabeça
sobre o teu ombro
como quem dorme.

Numa saudade imortal
talvez o deus que me habita
houvesse desejado a minha morte.

ALBERTO DE LACERDA

1570 - PONTE DE D. LUÍS I - PORTO


1570

PONTE DE D. LUÍS  -  PORTO

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

1569 - «A MEIO CAMINHO» - ALBERTO DE LACERDA

1569

A MEIO DO CAMINHO

Fico entre o céu e terra
Choro só para dentro.
Sou como a árvore nua
que ao alto os ramos indica
ergue as asas, mas não voa,
tem raízes, mas não desce.

                          (77 poemas)

ALBERTO DE LACERDA

1568 - «LARGO DE CAMÕES» - LISBOA

1568

LARGO DE CAMÕES  -  LISBOA

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

1567 - «PROJECTO DE SUCESSÃO» - ANTÓNIO MARIA LISBOA

1567

PROJECTO DE SUCESSÃO

Continuar aos saltos até ultrapassar a Lua
continuar deitado até se destruir a cama
permanecer de pé até a polícia vir
permanecer sentado até que o pai morra

Arrancar os cabelos e não morrer numa rua solitária
amar contìnuamente fazer ângulos rectos
Gritar da janela até que a vizinha ponha as mamas de fora
pôr-se nu em casa até a escultora dar o sexo
fazer gestos no café até espantar a clientela
pregar sustos nas esquinas até que uma velinha caia
contar histórias obcenas uma noite em família
narrar um crime perfeito a um adolescente loiro
beber um copo de leite e misturar-lhe nitro-glicerina
deixar fumar um cigarro só até meio

Abriram-se covas e esqueceram-se os dias
beber-se por um copo de oiro e sonharem-se Indias.

ANTÓNIO MARIA LISBOA

1566 . -- ALDEIAS DE PORTUGAL

1566

Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Espindo
Distrito: Braga - Concelho: Vieira do Minho - Freguesia: Ruivães

sábado, 6 de dezembro de 2014

1565 CCB CD DE HINOS SOLOS DE HARPA (HARPA CRISTÃ)

1565


1564 - «SENHOR O TEU RETRATO» - FERNANDO GUEDES

1564

SENHOR, O TEU RETRATO

Senhor, dá-me o teu retrato.

Já há computadores a projectar computadores,
a comandar a máquina que faz computadores.

Dizem-me que o saber todo dos séculos
(a Babilónia, China.
e a Europa, América;
a Grécia, Roma e o Egipto)
se pode meter todo em plaquinhas,
no volume de umas cartas de jogar.

Dizem-me que de quantos sábios
havidos neste mundo desde o Sapiens,
nove em cada dez estão ainda vivos.
Dizem que o meu cérebro,
biliões de células e circuitos nervosos,
inteiro cabe numa placa finíssima,
do tamanho da palma desta mão.
Aonde vai o reino e o cavalo do terceiro Ricardo de Inglaterra!

Dizem-me, dizem os jornais,
que chegam até nós  -- e os registamos  --
sinais de rádio, reminiscências só
de colapsos cósmicos
há milhares  de milhões de anos atrás.

Falam-me de ácidos nos confins da vida,
por palavras enigmáticas e londas;
e a Terra, onde os sábios sabem tanto,
é só o Número Três dos planetas.

Dizem-me, juro-Te que dizem,
que as nove gerações são diferentes da minha:
têm rádio-estrôncio (nos ossos e na carne),
pedra filosofal dos nossos magos.

Dizem-me

Vou regar as flores do meu jardim.

           (Hotel de Turismo, in Poesias Escolhidas)

FERNANDO  GUEDES







segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

1560 - «NOS CAMINHOS DA VIDA» - FERNANDO GUEDES

1560

«NOS CAMINHOS DA ALDEIA....»

Nos caminhos da aldeia
germina a lama que o Inverno semeou.
Soltos, cabelos grossos cobrem corpos mortos.
Faminta, a criança trinca inùtilmente
a murcha flor do cardo.
No lagar, homens sem vindima
esmagam grainhas ressequidas.
Pelos montes, uma recordação ténue
agita o femo levemente;
a mulher mais  velha
guarda na memória, a imagem de uma avó,
um coração ardendo na lareira.
Acendem-se as lâmpadas ao escurecer,
antes da primeira estrela.
Para lá de janelas abertas
desconhecidos encontram-se nos leitos.
Os carros de bois passam vazios no caminho,
sem ruído, na lama.
Paz sem espada
Só na torre a torre,
uma rosa mantendo seu perfume.
Pela porta inviolada
escapam-se as palavras,
uma a uma,
formando o discurso,
o canto, o cântico da flor
possuída no princípio dos caminhos:
Firmei minhas raízes
sobre a tua cabeça
e elevei-me,
oliveira a florir no campo,
plátamo junto ao rio.
Cedo ao discurso, ao canto,
para encaminhar teu ardor
para o meu perfume
forte, sedutor como a canela.
Sou a torre e a porta,
sou a rosa.

E coloca um sinal sobre o teu coração:
por ti nasceu a novilha
entre o tojo rapado.
Ifigénia fugiu mas eu fiquei
-- em breve terás vento,
apresta teus navios prà batalha.
No golpe mais forte de uma espada,
na lama que o teu ódio levantar,
na hora do saque, tu me encontrarás:
sou mais ágil do que o teu movimento
e todas as riquezas estão em minhas mãos.

Repousa na vitória deste encontro.
Trago comigo as tuas sete feridas:
vou levar-te para tua tenda,
cobrir o teu sono com os meus cabelos.
Passados os três dias e as noites,
ao acordar, ver-me-ás no centro da luz.
sentada à tua porta.
Não procures a torre
nem a flàmula da rosa:
eu estou
como sempre fui,
te deslumbrará.

           (Caule, Flor e Fruto)

FERNANDO GUEDES

terça-feira, 25 de novembro de 2014

1558 - «VIGÉSIMA CANÇÃO» - FERNANDO GUEDES

1558

VIGÉSIMA CANÇÃO

Havia estrelas
e lua e primavera...
Puríssima te entregaste
ao meu amor claro.
No instante alongado
falaste em milagres...
Puríssima te entregaste
ao meu amor claro.

Estrelas, Lua, Primavera.

FERNANDO GUEDES

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

1557 - «URJAL» - BRAGA, AMARES, SERAMIL

1557
 
Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Urjal
Distrito: Braga - Concelho: Amares - Freguesia: Seramil

A aldeia de Urjal está encaixada nas encostas da serra de Santa Isabel e do monte da Abadia, pertencendo à freguesia de Seramil, concelho de Amares. No núcleo histórico da aldeia, sobressaem alguns espigueiros e um conjunto de casas rústicas, típicas do Minho, algumas delas renovadas e adaptadas para turismo rural. Não deixe fugir a oportunidade de ficar instalado numa delas: a tranquilidade e o contacto com a natureza são garantidos!

Atente, ainda, nos dois moinhos de água bem conservados que se encontram numa das extremidades da aldeia. Nas proximidades da localidade, mais precisamente na Serra de Santa Isabel, existe um troço de geira romana ou via nova romana (via XVIII antonina). Aproveite que aqui está e deslumbre-se com a vista marcada pelas encostas em socalcos e pelos pastos verdes pintalgados pelos famosos laranjais da região!
Fonte, fotos e saber mais:
http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/18/#.VHL85ousWSo
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1556 - «APENAS» - FERNANDO GUEDES

1556

APENAS

Senhor,
Deus dos Exércitos e do poeta!,
desdobro-me a teus pés
em livro que se enrola.
A angústia, os crimes cometidos
e nunca fixados,
a saudade do longe
e a ânsia do profundo,
sacrifico-tos em holocausto
a um eu mais puro.

Rouba-me o amor e a presença;
leva-me a vista,
o ouvido, o tacto e o gosto;
leva a fortuna, o corpo
e leva o mundo...
´Mas fique certa a tua última dávida,
recebida do alto da tua divindade:
que fique a poesia.

             (Esfera, in Poesias Escolhidas)

FERNANDO  GUEDES



sábado, 22 de novembro de 2014

1555 - «A FORÇA DAS PALAVRAS»

1555

Sigam >> +A Força Das Palavras 

1554 - «ESTE POEMA RESPIRA» - JOSÉ TERRA

1554

«ESTE POEMA RESPIRA»

Este poema respira. Em seus flancos
circula o sangue por artérias novas.
Rasgo-lhe a boca e beijo-o. Dou-lhe os olhos
selvagens e esta inocência que é

a sua vida eterna. Entre os salgueiros
esconde o corpo e o sexo recentes.
Há um cheiro a resina, um cheiro vivo
a semen, sangue, suor,  a flor carnívora.

Este poema é macho. Olhai seus músculos
retesos, suas ancas, seus artelhos,
seu sexo erecto, seu púbis, seus mamilos.

A primeira seta do sol fere-lhe os olhos.
Vede-o agora de rosto entre as mãos limpando
a sujidade materna com seu pranto.

JOSÉ TERRA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

1553 - ALDEIAS DE PORTUGAL

1553

Mais Portugal

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Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Gondomar
Distrito: Braga - Concelho: Vila Verde - Freguesia: Gondoma

1552 - «QUANDO NA MINHA TERRA» - JOSÉ TERRA

1552

«QUANDO NA MINHA TERRA...»

Quando na minha terra as flores se anunciam
e as belas raparigas acordam entre a chuva
com o azul dos seus olhos forrando um céu recente,
então sei que viver é ser um rio apenas,

um rio adolescente, um rio sem limites
correndo entre os lábios e os dedos da carícia
como um rapaz de luz para o coração do mundo,
como um barco de sol entre as veias do sonho.

Então que é verdade a cabeça e a montanha
e o meu amor nascendo na linha do horizonte
como a face da manhã apoiada na mão,
como a laranja madura entre os cabelos da noite,

Quando na minha terra o perfume das rosas
enche todo o vale e sobe pelas colinas
e a rapariga do vento para a meia encosta,
com os braçoa carregados de flores e de pólen;

quando os pássaros interiores se escapam pelos dedos,
tocando com as asas o espaço da cabeça,
quando os velhos assomam ao limiar das casas,
colhendo em suas rugas o primeiro desejo;

quando a rapariga de Maio desce pela encosta
com as flores de giesta e as amoras silvestres,
então é bom sentir a cintura da ânfora,
as têmporas unidas, as mãos que viajam.

Então é abandonar a alma sem fronteiras,
e o corpo entre as abelhas e os salgueiros em flor,
comer o alvo pão em toalhas de desejo,
correr com a cabeça erguida entre os pássaros,

aproveitar os dias até à última migalha
e receber a noite como se recebe a amante.

JOSÉ TERRA

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

1551 - ELÉTRICOS DO PORTO

1551

Elétricos do Porto

A rede de eléctricos da cidade do Porto, existente desde 1895, é explorada pela STCP, contando, em 2011, com três carreiras regulares de serviço de passageiros. A rede actual tem uma extensão de 8,9 km .

A bitola é de 1435 mm (bitola internacional), idêntica à do Metro do Porto e muito mais larga que a dos outros dois sistemas semelhantes em operação em Portugal: Sintra (1000 mm) e Lisboa (900 mm).
Wikipédia.

Fotos de Cidônio Rinaldi
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1550 - « BRASA» - JORGE DE AMORIM

1550

       BRASA

Não acender esta rosa.
Não, entornada, no vento.
Corola? Aroma,? Formosa
brasa comigo! Que alento,
de fúria bela, a consome?
Mas nunca a rosa: teu nome,
nunca!... E, intacto, em peso,
é levar todo o perfume
em brasa. E até au gume.
E só o coração ileso.

             (A Beleza e as Lágrimas)

JORGE DE AMORIM

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

1549 - NAZARÉ (PESCA)

1549

PESCA NA NAZARÉ

1548 - «TUAS MÃOS ESQUECIDAS» - FERNANDO GUIMARÃES

1548

«TUAS MÃOS  ESQUECIDAS...»

Tuas mãos esquecidas são as curvas de um rio
por onde vão chegando os gestos e os barcos.
Nelas, em cada veia, passa a sombra e o silêncio
que o tempo recolheu desenhado o teu rosto.

Cada canção que trazes apaga-se como lágrimas
quando contigo fogem as nuvens e o vento.
Apenas nos cabelos vão ficando as palavras
onde tu pronuncias o regresso da tarde.

Assim estás presente junto da nossa vida
quando o teu corpo nasce abrindo o horizonte
e vai abandonando, sem dor e sem mistério,
por entre as nossas mãos os ramos de uma fonte...

                                                           (A face Junto ao Vento)

FERNANDO GUIMARÃES





sexta-feira, 7 de novembro de 2014

1544 - «UM MUNDO INCRÍVEL FANTÁSTICO E MARAVILHOSO O PLANETA TERRA PEDE SOCORRO

1544


1543 - «NARCISO» - FERNANDO GUIMARÃES

1543

         NARCISO

Sereno adolescente
fitando o seu reflexo
para que junto ao rosto
a água principie.

Apenas pela tarde
uma canção repete
o destino que o vento
encontra nos teus lábios.

Pelos olhos erguidos
uma nuvem ficou
desenhando o seu corpo
como lenta memória.

A nudez vem cercá-lo
de praias ou de tempo
enquanto continua
um rio entre o seu nome.

FERNANDO  GUIMARÃES

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

1541 - «SINAIS» - JORGE DE AMORIM

1541

                   SINAIS

A cidade é formosa.
No coração dos quatro ventos.
Mas tu, esbelto,
situado
no coração ou ritmo da cidade
aberta.
Tu, intocável príncipe dos rumos!
Cruzam-te os rios , sim formosissimos;
níveas
as mãos, os gestos, da espuma rápida:
oh trespassado
das luzes, flechas da cidade bela,
oh, dessa aguda música, crucial, dos quatro tempos.
Cruzam-te os dias.
Mas ninguém sabe
como tu o ritmo de assinaturas:
-- Aonde queres, vai! A direcção é essa...
Tu,
intocável principe dos rumos.

JORGE DE AMORIM

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

1540 - AS CATARATAS DO IGUAÇU - BRASIL

1540
AS CATARATAS DO IGUAÇU - BRASIL


1539 - AS MAIS BELAS PAISAGENS DO MUNDO

1539

AS MAIS BELAS PAISAGENS DO MUNDO


1538 - «VEREDA» - JORGE DE AMORIM

1538

   VEREDA

Não é flecha
verde agudamente, mas apertada
pressa; busca. Parasíso
terno, em fito.

        Ah, fugidia!

Persigo-te,
vereda ou este empenho verde, amargo,
delgado rasto de veneno...
A ti, fina serpente.

                     (Palavras são Coisas Amadas)

JORGE DE AMORIM

sábado, 1 de novembro de 2014

1536 - «A MIRAGEM» CAMILO PESSANHA

1536

A MIRAGEM

Parei a cogitar. No meu cabelo
Torvelinhava um vento de oração...
-- Qual a acha que ardeu, feita carvão.
-- A água que esfriou, tornada gelo.

Ajoelhei. O meu peito era um vulcão.
No céu lagrimejava o sete-estrelo...
E o seu fino perfil pude inda vê-lo,
Num halo de pudor e devoção

Mas no meu coração, ardente lava,
Uma nuvem errática poisava,
E que longe obumbrou saudosas fráguas;

Hóstia santa de luz, desfeita em chuva,
Qual beguina de amor, de Deus viúva,
Num rosário a rezar, vertendo águas.

CAMILO PESSANHA


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

1527 - COMO A MORTE - JORGE DE AMORIM

1527

   COMO A MORTE

Como tu, sim como a morte,
um nome florescesse entre meus lábios.
Tu, clara, breve,
oh, nunca prisioneira dos teus dias.
Qu, minhas mãos, fôsseis uma vez terníssimas.
        Oh, clara, breve!
Os olhos velem o seu encantamento.
E uma palavra,
só, mas tão flagrante...

JORGE DE AMORIM

terça-feira, 21 de outubro de 2014

1526 - CASTELO DE VIDE - PORTUGAL

1526

CASTELO DE VIDE - PORTUGAL

Castelo de Vide, Portugal via http://www.flickr.com/photos/ruipedrovieira/7719972742/in/set-72157627930236735/

1525 - PONTA DA PIEDADE - LAGOS

1525

Mais Portugal

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Ponta da  Piedade - Lagos - Distrito de Faro

A Ponta de Piedade é um monumento natural turístico de Lagos, no Algarve em Portugal. É composta de várias formações rochosas do tipo falésia, com até 20 metros de altura aproximadamente, sendo um dos pontos turísticos de maior interesse fotográfico da região. No local, é possível de se visitar as diversas grutas existentes garantido uma experiência turística agradável e única.

Acesso por terra: a partir do Farol da Ponta da Piedade e depois a pé através de escadas esculpidas nas encostas.
Acesso pelo mar: na marina de Lagos são oferecidas excursões para a Ponta da Piedade em barco à vela ou em pequenos barcos de pesca.
Wikipédia.

Foto de Cidônio Rinaldi
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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

1524 - «MINUTO» DAVID MOURÃO FERREIRA

1524

MINUTO

O amor ? Seria o fruto
trincado até mais não ser ?
(Mas para lá do prazer
a vida  estava de luto...)

Fui plantar o coração
no infinito: uma flor...
(Mas para lá do fervor
a Vida gritou que não!)

O amor? Nem flor nem fruto.
(Tudo quanto em nós vibrara
parecia pronto a ceder...)

Foi apenas um minuto:
a fome intensa, tão rara!,
de ser criança, ou morrer...

                  (A Secreta Viagem)

DAVID MOURÃO FERREIRA



domingo, 19 de outubro de 2014

1523 - «RIO DOURO - PORTO»

1523

Rio Douro - Porto

O rio Douro é um rio que nasce em Espanha na província de


de Sória, nos picos da Serra de Urbião, a 2.080 metros de 

altitude e atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é 

junto às cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Wikipédia

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

1521 - BARRAGEM DA CANIÇADA NO RIO CÁVADO

1521

Portugal+

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Albufeira da Barragem da Caniçada [Rio Cávado] - Terras do Bouro, Minho (Portugal).

A Barragem da Caniçada, no rio Cávado foi construída no quadro do plano dos aproveitamentos hidroeléctricos desta importante bacia, em 1954. A sua albufeira estende-se por muitos quilómetros, que é considerada uma das mais bonitas de Portugal, marca parte da fronteira sul do Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma das Regiões Naturais de Portugal mais atractivas, considerada pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera.

1520 - «TESTAMENTO, ENTRE OS PINHEIROS E O MAR» - JOSÉ FERNANDES FAFE

1520

TESTAMENTO, ENTRE OS PINHEIROS
                         E O MAR

Se eu morrer primeiro do qu tu,
salva a ternura que salvei.

Depois, se te doer, firma o olhar
nas ondas mais longínquas do mar largo,
destrói a dor nas lágrimas, e o vento
que te esvoace a saia e o cabelo,
pinheiro firme, cego dos sentidos,
entre a flores silvestres e a espuma...
E o indício de tudo ser pasasado
(eu, um tempo feliz que se recorda)
é sentires o longo, íntimo afago
do marulho do mar, mão pelos cabelos...

JOSÉ FERNANDES FAFE

terça-feira, 14 de outubro de 2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

1518 - «SONETO SOBRE UM SONETO DE SHAKESPEATE - JOSÉ FERNANDES FAFE

1518

SONETO SOBRE UM SONETO
      THE SHAKESPEARE

Relembro-te, madona, sem tranças nem corais,
buscando na memória o teu perfil vulgar,
relembro as tuas mãos pequenas e reais
por entre os meus cabelos, serenas, deslizar.
Revejo o teu rosto grande e os teus ombros
curvos, os lábios desenhados rosa-pálidos,
mas nunca em ti, senhora dos meus sonhos,
vi lábios de coral ou dedos esquálidos.
Nos teus cabelos lisos nunca pousaram  astros
senão nas grandes noites, castas, estreladas,
onde a magia  é um dom de quem quiser.
Mas, enfeite humano das sombras enfeitadas,
os olhos não perdeste pelos celestes rastros
e ficaste entre estrelas, despida, uma mulher.

                                 (A Vigília e o Sonho)
JOSÉ FERNANDES FAFE

sábado, 11 de outubro de 2014

1516 - «NAZARÉ» - MIRADOURO DO SUBERCO (SÍTIO)

1516



Mais Portugal

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Bom dia a todos.
Nazaré - Miradouro do suberco - Distrito de Leiria

Na origem do povoamento do promontório do Sítio estão as condições naturais e o sentimento religioso, advindo do milagre de Nossa Senhora da Nazaré.
Devido ao difícil acesso, o Sítio apenas se começou a desenvolver em meados do século XVII, crescendo bastante ao longo do século seguinte. A instalação de um elevador mecânico, para ligação entre o Sítio e a Praia, em 1889, veio dar um novo incremento populacional ao lugar, já então muito visitado por romeiros e peregrinos
.
O interesse histórico-religioso e uma beleza natural incomparável constituem os grandes atractivos do Sítio da Nazaré.
O Miradouro do suberco, a 110 metros de altitude, abre-se a um dos mais belos panoramas marítimos de Portuga