1399
«POBRE DE MIM...»
Pobre de mim.
Não sei por onde vim.
Ainda estou isolado e sem flores
no denso jardim.
Às vezes tenho sede
e nem a chuva cai
do céu inesperado.
Ai,
a memória! Pede
E fico mais anos, petrificado.
Continuarei assim,
decerto,
Sob os orvalhos da memória fátua:
do meu jardim
deserto
a penetrante estátua.
(O Fértil Jardim)
FERNANDO DE PAÇOS
«POBRE DE MIM...»
Pobre de mim.
Não sei por onde vim.
Ainda estou isolado e sem flores
no denso jardim.
Às vezes tenho sede
e nem a chuva cai
do céu inesperado.
Ai,
a memória! Pede
E fico mais anos, petrificado.
Continuarei assim,
decerto,
Sob os orvalhos da memória fátua:
do meu jardim
deserto
a penetrante estátua.
(O Fértil Jardim)
FERNANDO DE PAÇOS
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