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«UMA CORDA, UMA GARGANTA»
Uma corda. Uma garganta.
Duas dores. O Infinito
Um irmão que chora. Uma mãe que canta.
E uma noiva que diz ai que eu grito.
Um soluço uma noite uma aurora
uma mesa -- um suicida esquesito.
Um irmão que sai porta fora
Um menino que compra um apito.
Uma senhoria irritada
Dois odores a gato pingado.
Uma noiva inconformada, coitada.
Uma mala muito bem fechada.
Um quarto de novo alugado.
Uma mãe que sorri. Alguém que ama
um corpo quente que nem quê.
Uma rua cheia de lama.
Uma noiva que sabe porquê.
Mário Cesariny de Vasconcelos
«UMA CORDA, UMA GARGANTA»
Uma corda. Uma garganta.
Duas dores. O Infinito
Um irmão que chora. Uma mãe que canta.
E uma noiva que diz ai que eu grito.
Um soluço uma noite uma aurora
uma mesa -- um suicida esquesito.
Um irmão que sai porta fora
Um menino que compra um apito.
Uma senhoria irritada
Dois odores a gato pingado.
Uma noiva inconformada, coitada.
Uma mala muito bem fechada.
Um quarto de novo alugado.
Uma mãe que sorri. Alguém que ama
um corpo quente que nem quê.
Uma rua cheia de lama.
Uma noiva que sabe porquê.
Mário Cesariny de Vasconcelos
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