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O DIA DE INVERNO
Oh, o dia de inverno, espaço branco e puro,
Silencioso e diáfano, sem arestas nem peso.
Ò curto e infinito pálido dia de inverno,
Com veias azuis sulcando duresas celestes.
O dia de inverno, de solidões empoadas,
Silhuetas exactas e fantásticos trilhos
-- Deus de vidro tocando uma flauta de gelo.
Já viste as iris da neve, flores de cristal,
Que o vento gela e o sol desfaz
Na flutuação branca da neve tombando?
NUNO DE SAMPAIO
O DIA DE INVERNO
Oh, o dia de inverno, espaço branco e puro,
Silencioso e diáfano, sem arestas nem peso.
Ò curto e infinito pálido dia de inverno,
Com veias azuis sulcando duresas celestes.
O dia de inverno, de solidões empoadas,
Silhuetas exactas e fantásticos trilhos
-- Deus de vidro tocando uma flauta de gelo.
Já viste as iris da neve, flores de cristal,
Que o vento gela e o sol desfaz
Na flutuação branca da neve tombando?
NUNO DE SAMPAIO
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