95-Barda-merda, não era almirante ?
O Presidente da República (dos portugueses que nele votaram) vem, mais uma vez, através do FaceBook apelar à união de esforços e à abnegação de quem lhe paga as pensões depois de se ter esquecido ou, conforme ele disse, "depois da rapidez dos acontecimentos que o levou a esquecer" a urgência para evitar o mal-maior.
No País dos novos-ricos, dos patos-bravos, e dos chico-espertos, elegeu-se o mal-menor de uma facção que com os votos e a abstenção de parte de outra facção que argumentou não estar disposta a ceder ao seu próprio mal menor.
(Digo isto com a ressalva de que sempre considerei o opositor a Cavaco como um bem maior)
Portugal merecia melhor.
Nenhuma nação sobrevive tantos séculos com dirigentes tão medíocres se não tiver um povo extraordinário. Embora se insista em tratar-se de "um povo que não se governa nem se deixa governar" e com isso se argumente que tem de vir alguém de fora para pôr isto na ordem, o povo, que sempre se governou, vai continuar a demonstrar que aguenta com ou sem o chicote externo.
E o Presidente (dos portugueses que nele votaram) bem pode continuar a usar o FaceBook, que o povo não usa, não conhece, nem sabe o que é, para dizer aos novos-ricos, patos-bravos e chico-espertos que a nova União Nacional será a salvação da democracia que ele quer tutelar agora que já arranjou tempo, depois de ter criado essas condições com a sua inoperância, que os portuguses tratarão de lhe demonstrar que tudo isto é mais uma das razões que levam um povo sábio a não se deixar governar por tão má casta.
Sem comentários:
Enviar um comentário