sexta-feira, 15 de abril de 2011

98-«Os Partidos Políticos São Casas de Putas»

98-«Os Partidos Políticos São Casas de Putas»
Medina Carreira 

A afirmação do Medina Carreira não é nova, mas não é muito conhecida. A sua frase aplica-se à política portuguesa e aos seus actores-palhaços-putas tal como ele a vê e para ela concebeu.

Como relatado e justificado neste blog e no da Mentira! em postos relativamente recentes, o Coelho do PSD desiludiu completamente todas as esperanças que poderia ter num político. Gradualmente, tem tirado a máscara e mostrado o género de f.d.p. que é, actualmente o pior animal do jardim zoológico político português, de longe pior que o Sócrates, mas não o único.

Pensa que está a dirigir uma associção de estudantes, o pobre rasca inchado de cinismo, como o bom português de hoje, que é. Perfeitamente em uníssono com o espírito nacional pós Abrilada que arruinou o pís.

Com os seus discursos fez subir os juros que toda a população com empréstimos paga aos bancos - roubou-os desse modo  e continua a roubá-los. Cada vez que abre a comua, os juros sobem, como se constata  com uma precisão matemática. Com a sua conversa de facínora tem feito com que esses juros continuem a subir até que ele a feche ou até arruinar completamente todos os portugueses que devido ao seu comportamento deixem de poder pagar e percam os seus haveres.

Não é conversa de treta partidária do Sócrates, mas o que nos dizem  todos os economistas nacionais e estrageiros, do que se queixam  as direcções dos bancos  e as administrções das maiores firmas nacionais. Todos vêem menos os portugueses? Não obstante, espernegam este título no seu site: «PSD acusa o Governo de prejudicar o país com "brincadeiras" sobre a aprovação do Orçamento». Resulta porque a maioria dos parrecos portugueses, incapaz de raciocinar por si próprio, dá mais ouvidos aos que os vigarizam do que à sua própria capacidade de análise. Idem, relativamente a todos os partidos, que o mal está no povo, mais do que nos vigaristas e burlões treinados em marketing se aproveitam para roubar, impunemente protegidos por leis mafio-oligárquicas.

Tudo o que intessa a esse animal ganancioso é conquistar os tachos para a sua oligarquia mafiosa. Os portugueses que se lixem; para que eles possam impunemente roubar todos os meios são bons. Se alguns afixam na testa os seus sentimentos e o chamado «baixo astral», o Coelho é um dos que mais claramente o mostram. (Não se perscrute o seu rosto quando põe a máscara para falar às câmaras, mas quando está à vontade entre com o seu grupo é assim que se vê.) Se no Sócrates é menos visível, talvez seja por ser melhor dissimulador. Ele tem princípios neoliberais e foi a JSD que se iniciou na política.

As pessoas desinformadas procedem como idiotas. Apoiam os rótulos que lhes mostram e não as ideias. Chamam socialista ao Sócrates, no que quem saiba o que é o socialismo não pode acreditar. Crêem que o PSD ter conservado o seu antigo nome também tem as mesmas ideias. Idiotas.

As alocuções do Coelho, se a isso se pode chamar aos arremessos de coices e disparates  que vocifera, têm absoluta razão de ser. Dirigem-se aos mentecaptos que compõem a larga maioria da população nacional.
É o palavreado que estimula gente estúpida, sem cultura e desinformada e os torna adeptos do energúmeno. Após todos estes anos em que os parvalhões portuguses, atrasados e politicamente ignorantes e imaturos à n potência, tem julgado viver em democracia. Ainda não aprenderam que os políticos de qualquer partido e em todo o mundo, tudo o que têm em mira não é servir o estado e os seus eleitores, mas roubá-los e enriquecer à custa de ambos. Só não o fazem quando o povo é soberano  e os controla, não se conhecem excepções, só os portugueses o ignoram.

Foi para que prevenir esse mal que as verdadeiras democracias implantaram sistemas de controlo apertado dos políticos, o soberano é o povo e eles mais não são que seus mandatários. A sua vida é escrutinada em detalhe e posta à vista de todos. É-lhes impossível roubar, embora mesmo assim de vez enquando se depare com excepções de alguns que o tentaram e conseguiram. Quando isso acontece e os apanham são julgados e punidos pela lei comum, tal como criminosos comuns que são.

Certamente, todos têm tido notícias sobre ministros que se suicidam após grandes broncas que eles originam. Na Irlanda, o parmento decidiu processar o ex-primeio-ministro Geir Haarde, que governava o país na altura em que o sistema financeiro se afundou, em Outubro de 2008, por negligência.

Em Poretugal é às avessas, elegem-se e condecoram-se os criminosos. O Cavaco nunca prestou contas por ter preparado tão eficientemente a crise em que agora vivemos, como mundialmente reconhecido; em lugar disso, o povo tão corrupto como ele, elegeu-o como agradecimento. Nem se compreende agora que se lamentem da miséria, se mostraram saber escolhê-la. A desgraça em que ele afundou o país é mais ou menos relatada por qualquer jornal  que se refira a esse caso, como no Pravda.

A Leonor Beleza nunca foi julgada por ter assaninado 137 hemofílicos infectados com o vírus da sida po negligência, na década de 1980. Chamaram-lhe «escândalo da democracia». O seu processo foi arquivado por falta de provas. Que provas? Não era ela a responsável? Se não, onde está o culpado? No princípio do de mandato, o fala-barato do Sampaio elogiou os seus crimes condecorando a assassina com a Ordem de Cristo. Que ignomínia! Ignóbil presidente que premeia o crime. Estes, são casos apenas mediáticos, porque o número de outros no mesmo âmbito  é praticamente ilimitado.

Em Portugal, esse sentimento de honestidade não existe. Pelo contrário, além de todos os governos sem distinção nos terem roubado, o povo permitiu que fizessem leis que permitam a impunidade aos seus crimes. Onde está o estúpido que julgue o Coelho diferente desta cambada? Está por todo o lado é o que não falta. É por isso que ele luta e só por isso, como os outros. Se fala como se ouve é porque tem os ouvintes que o ouçam. Nada disto se  passa numa democracia.

Querem uma constituição? E quem lhes dá o direito de querer? Numa democracia não se altera uma constituição sem a propor ao povo soberano, que também pode fazer propostas, nem sem a sua aprovação. Basta os partidos o discutirem entre si sem a participação do povo para que não seja uma democracia. Chamem-lhe o que quizerem, mas democracia, isso jamais, que insultam e emporcalham o seu significado.

O país precisa de várias mudanças urgentes. Entre elas:

1. Igualar a população a todos os níveis, incluindo as reformas e a
    saúde (o contrário do que o Coelho abertamente pretende e ou
    outros não fazem);
2. Acabar com os 349 institutos e as 370 fundações desnecessárias
     onde as direcções e todos os postos são ocupados pelas máfias
     políticas das principais oligarquias, sorvedouros do dinheiro dos
     impostos para alimentar os parasitas;
3. Acabar com o assalto aos empregos do estado a cada novo gover-
    no, como se dum espílio de guerra se tratasse e pôr todos os
     cargos e postos a concurso;
4. Restauração do que o Cavaco destruiu, acima mencionado, com
    reciclagem em todos os empregos e ofícios;
5. Reforma do ensino;
6. Plamos que fomentem um progresso económico real incluindo
    investimento e não embustes.

Alguém ouviu o Coelho apresentar ou prlo menos mencionar algum destes assuntos? Para ele, tudo o que conta é o que conta para todos os políticos ladrões e parasitas: o tacho. Apenas fala no que os lorpas querem ouvir para lhes sacar os votos. Para enganar os broncos, colocou um local no site do seu partido para lhes apresentarem propostas e opiniões. Que burlão! Então o aborto não sabe do que o país precisa? Se não sabe que vá pastar caracóis. Se sabe, quer enganar as pessoas, fazendo-as crer que lhes dá ouvidos.

(Continua no próximo post)
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