99-GATO VOADOR
Pois. Há 6 milhões de malandros que não deixam «isto» andar para a frente. Só que estes malandros não são todos iguais. Há uns malandros maus a receber pensões de miséria; outros a recibo verde na função pública; uma data deles a viver à conta do subsídio de desemprego. Enfim, gente que anda para aí a viver acima das suas possibilidades. E depois há os malandros bons, que são aqueles que recebem várias pensões e reformas por inteiro por poucos anos de trabalho, (nenhuma de miséria), que ocupam lugares em administrações de empresas modelo PPP depois de se sacrificarem à causa pública como ministros e secretários de estado; que, enfim, por aí fora, sempre a bem da pátria, de deus, e de mais uns caroços. Injustamente, Medina Carreira não faz a distinção entre estes malandros bons e malandros maus, nem alerta, para essa coisa do FMI e dos dois partidos é só para tratar dos malandros maus, que é isso que importa. E nada de conclusões, há que não tocar nos malandros bons! Sem eles, quem nos esclareceria que essa cambada de malandros maus andou todos esses anos a viver acima das suas possibilidades? E mais! Não só vivendo acima das suas possibilidades, como contraindo dívida privada lá fora, que é coisa em que estamos ainda pior que nessa cena dívida pública.
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