sexta-feira, 22 de abril de 2011

107-AOS POLÍTICOS INCOMPETENTES E LADRÕES

107-Alguém conhece uma dona de casa medianamente competente?


Aqui para nós, que ninguém nos ouve, do que Portugal necessita realmente é de uma dona de casa competente ao leme dos destinos do País.

Porque toda a dona de casa que se preze sabe várias coisas elementares de economia doméstica  que, aplicadas á  economia nacional - que não, passa de economia doméstica, só  que em números mais largos.

Começa por saber que, se quer manter alguma sanidade e equilíbrio na família, tem de governar a casa com os rendimentos que lá entram, sem jamais os exceder por um cêntino sequer, a menos que lhe saia a terminação de lotaria.

Sabe igualmente que, caso, por qualquer complicação surgida  ou por deslize imprivisível, exceder o limite imposto, imediatamente,  terá que corrigir a rota e apertar o cinto, passando a gastar menos do que até aí, até a compensação se mostrar completada.

Finalmente sabe que, para poupar uns cêntimos até se equilibrar, vai precisar de se conter na qualidade e quantidade da comida que apresenta na mesa, bem como coser e passajar as roupas suas, do marido e dos filhos, em vez de as lançar nos desperdícios logo que se mostrem um pouco coçadas.


Sabe ainda mais: sabe que, se não tem dinheiro para pagar a pronto, não compra fiado. Vai tentando amealhar uns cêntimos até que reuna a quantia necessária para a tal compra. E, se não conseguir reuní-la, pura e simplesmente não compra e aguarda melhores dias.


E, depois de tempestade passar, voltar à primeira forma, sempre com atenção, para não resvalar novamente.


Qualquer dona de casa mediana sabe disto e o pratica.


Portanto, é de uma dona de casa competente que necessitamos. Apenas com uma característica distinta de uma dona de casa mediana, qual seja, a de aplicar a receita que tem lá em casa, a números grandes, correspondentes ao país.


E... sabem? Foi o que Salazar fez, a partir de 1928. Até aqui, tudo bem como ele. O seu grande erro foi apenas o de, terminado o saneamento, não ter regressado ao retiro do Vimieiro.


Se o tivesse feito, a estas horas era um santo de altar.

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