1343
ESTOU VIVO E ESCREVO SOL
Eu escrevo versos ao meio-dia
e a morte ao sol é uma cabeceira
que passa em fios frescos sobre a minha carade vivo
estou vivo e escrevo sol
Se as minhas lágrimas e os meus dentes cantam
no vazio fresco
é porque aboli todas as mentiras
e não sou mais que este momento puro
a coincidência perfeita
no acto de escrever e sol
A vertingem única da verdade em riste
a nulidade de todas as próximas paragens
navego para o cimo
tombo na claridade simples
e os objectos atiram suas faces
e na minha língua o sol trepida
Melhor que vever vinho é mais claro
ser no olhar o próprio olhar
a maravilha é este espaço aberto
a rua
um grito
a grande toada do silêncio verde
António Ramos Rosa
ESTOU VIVO E ESCREVO SOL
Eu escrevo versos ao meio-dia
e a morte ao sol é uma cabeceira
que passa em fios frescos sobre a minha carade vivo
estou vivo e escrevo sol
Se as minhas lágrimas e os meus dentes cantam
no vazio fresco
é porque aboli todas as mentiras
e não sou mais que este momento puro
a coincidência perfeita
no acto de escrever e sol
A vertingem única da verdade em riste
a nulidade de todas as próximas paragens
navego para o cimo
tombo na claridade simples
e os objectos atiram suas faces
e na minha língua o sol trepida
Melhor que vever vinho é mais claro
ser no olhar o próprio olhar
a maravilha é este espaço aberto
a rua
um grito
a grande toada do silêncio verde
António Ramos Rosa
Sem comentários:
Enviar um comentário